Fix A Heart (Harry's and Hope's Story)

PAAAWWWW!

Além de ter voltado ao fórum, voltei com uma nova fanfic. *-* Acho que é a melhor que fiz, e tem como é óbvio o meus meninos One Direction. *-*
Esta tenciono continuar mesmo, até porque já está bem adiantada.
Espero que gostem lindas/os.

Sinopse:

Hope Richards, de dezasseis anos fechou-se aos sentimentos depois de ter sofrido um acidente que matou a sua família. Pouco sai de casa e quando sai bebe e consome drogas. Recusa-se a falar com quer que seja sobre o sucedido e a chorar em frente das pessoas. Para ela o seu mundo desabou no dia em que perdeu tudo o que lhe era querido, ficando apenas com a sua melhor amiga Geneva Lane, que agora é o seu mundo. Protege-a contra tudo e todos, nem que tenha que se magoar a si própria. Faz de tudo para esconder o que se passou, mas na escola secundária que frequenta, é considerada uma anormal. Mas tudo muda quando conhece um rapaz que muitas raparigas gostariam de conhecer, Harry Styles. Hope não sabe como as coisas vão ser apartir do momento em que o sente pela primeira vez, a única coisa que sabe é que está-se a apaixonar desesperadamente por ele.


Para que saibam já tenho muitos capítulos prontos, mas quero deixar-vos ansiosas/os.
Comentem por favor.

parece ser bastante interessante estou curiosa com os capítulos mas uma coisa e certa pela sinopse prometem ser daqueles que nos deixam colados ^^

Obrigada por teres comentado, sim, acho que vocês vão gostar, principalmente quem gosta de drama.
Desculpa é a imagem estar um pouco má, mas o meu programa de fazer montagens está estúpido e tive que fazer no Paint. :/

E mais uma vez obrigada pelo teu comentário querida. ^^

Bem, eu vou ficar coladinha! Fico ansiosa pelo capitulo! (:

Ola Maria!!
A Inês leu a tua sinopse e adorou.
Acho que a deixas-te ainda mais bem disposta
Bjs Alex!
P.S- A minha Lexy, como voces conhecem, a Inês chegou hoje a casa!!
Ela tambem perguntou se podia ser "comentadora" da tua fic... Nao sei se percebeste (é que eu)

Obrigada a todas, e sim, percebi mais ao menos, e é claro que pode comentar, fico muito agradecida.
E aqui vai o primeiro capítulooo!

Maio 2010

-Nem sabes o que aconteceu, Greeny!
Geneva, ou Gen, como eu lhe costumo chamar, agarra as minhas mãos com força, sinto o frio das mãos dela nas minhas. E pensar que eu fiz de tudo para as aquecer mal sai de casa. Ela usa umas calças de ganga, de um tom claro, usa as botas de pêlo que lhe ofereci no Natal passado, o que ela chama de pantufas, veste um sobretudo preto que esconde a camisola que trás por baixo, aquecendo-se com um cachecol castanho que pelo ver parece ser muito quente. Traz o cabelo preso, um pouco embarassado.
É impressionante como num dia de frio como este ela consegue estar muito animada. Na verdade ela está sempre animada.
-Claro que não sei, não sou vidente. -digo começando a andar para dentro do recinto escolar. Coisa que odeio porque há sempre alguém que se ri de mim. Eu tento pensar que é por algo em mim estar mal, como o meu cabelo, ou a camisola ao contrário, eu rezo para que seja isso, coisa que a maioria das raparigas tenta evitar, mas no meu caso eles riem-se de outra coisa. Ouço comentários como: “Coitada, está sozinha no mundo!” ou “Aposto que a culpa foi dela.” ou ainda “Que anormal! Como é que ela consegue aparecer em público depois de ter matado a família toda?!”. A verdade é que me sinto culpada, talvez por ter sobrevido e eles não. Por vezes pergunto-me se a Geneva se sente igual. Ela sobreviveu também. Íamos todos no mesmo carro de férias de Verão há dois anos atrás, e eu arrependo-me de a ter convidado. -E não me chames Greeny, por favor!
-Claro que não és vidente, -acelera o passo para me tentar acompanhar. -isso era estranho. -solta uma gargalhada que eu nunca me canso de ouvir. -Os teus olhos são verdes e lindos.
Sim, os meus olhos são verdes, mas o facto de serem verdes não significa que ela tenha que me chamar Greeny, ainda por cima é um nome horrível. Tenho o cabelo castanho escuro, quase preto, meço 1,67 e sou magra. Dizem que sou muito parecida com a minha mãe, mas é mentira, ela é muito mais bonita que eu. Não gosto de mim.
-Conta lá o que aconteceu. -digo chegando ao cacifo que nós dividimos. Está cheio de fotografias de actores famosos e cantores. Não são meus, neste cacifo as únicas coisas que tem minhas são os livros e uma fotografia minha e dela.
-Então é assim, tu sabes que eu gosto muito de cantar. -fecho o cacifo e aceno com a cabeça ficando a olhar para ela. Os olhos dela são castanhos, da cor de uma avelã, e neste momento estão a brilhar como nunca. -A minha mãe decidiu inscrever-me numa audição para um concurso de canto! -diz isto com um sorriso de orelha a orelha.
Ela canta desde sempre, e canta lindamente. Eu quero saltar de alegria como ela, sorrir como ela. Mas o meu corpo não me permite isso agora. Talvez porque eu estou a pensar que ela agora pode-me abandonar. Quero dizer, é o sonho dela, mas e eu? Tenho a certeza que se ela for a esta audição vai conseguir passar. E se ela se esquece de mim? Não a vou proibir, nem lhe vou falar de nada.
-Que bom, macaca! -dou-lhe um abraço esperando que ela não repare que não fiquei tão contente como ela. Eu devia, e sinto-me mal por não o fazer.
-Mas tu vens comigo! -diz sem me largar do abraço. -Quero que estejas lá para me apoiar.
-Sim, eu vou. -digo esperando que ela me largue. A campainha está quase a tocar.
-Preciso de ti lá. -aperta-me com mais força. Fico surpresa, quero chorar, mas não o posso fazer, não há frente dela.
Solto-me dela, não é que o queira fazer, mas faço-o. Tenho que fazer. Quero correr para poder chorar sozinha.
-Tenho que ir à casa-de-banho. Vou já para a aula.
Ela acena com a cabeça e dirige-se para a sala. Enquanto eu me dirijo à casa-de-banho a campainha toca. Não está ninguém. Entro num compartimento, fecho a sanita e sento-me. A minha respiração está ofegante.
O silêncio. É isso que estou a ouvir agora, e quando ouço o silêncio, aquilo que eu mais quero esquecer é aquilo que eu mais me lembro. O grito da minha mãe, o choro da minha irmã mais nova, o meu pai a tentar controlar o carro, a Geneva a agarrar-me o braço com força. Pareço sentir essa força agora e caio para o chão, encostando-me à porta. Não seguro as lágrimas. Caem uma a uma, com vontade própria, sem fazer algum esforço. Levo a mão à bolsa pequena da mochila e tiro uma fotografia. Nela estou eu, a minha mãe, o meu pai, a minha irmã e a Geneva. Por trás tem a data e o local: “07/07/2008 California”. Passaram-se quase dois anos e o sofrimento é cada vez maior. Talvez por eu não ter sentido nada durante todo este tempo.
E agora ela vai embora. Aquela pessoa que significa o mundo para mim vai-me abandonar. Não posso acreditar, não quero acreditar. É mentira. Eu estou a ser mesquinha, ciumenta. Eu sou desprezível. Como é que eu não posso ficar contente por ela? Devo ser uma péssima amiga. Mas eu não quero que ela me deixe.
Encosto a cabeça à porta. A minha vida é um desastre. Eu sou um desastre. Eu quero a minha família de volta, por favor. E desfaço-me em lágrimas, num choro que não tem como parar, que não quer parar.

A campainha toca, dou por mim encostada à porta da casa-de-banho. Devo ter adormecido. Adormecido numa casa-de-banho, que classe. Levanto-me, abro a porta do compartimento e vou até ao lavatório. Abro a água e molho a cara, olhando-me ao espelho de seguida. Estou uma lástima. O que vale é que não uso maquilhagem, se usasse ia ter um trabalhão daqueles.
Suspiro e volto-me. Eu vou sair daqui igual a como entrei. Com a mesma cara, com o mesmo sorriso. Não importa se faltei à primeira aula, há sempre a desculpa do: “Adormeci.”. Apesar de ter que dizer outra coisa à Geneva. Dou um salto quando me lembro da Geneva. Saio da casa-de-banho a correr, mesmo quando toca para a segunda aula.
Dou com a Geneva encostada ao nosso cacifo. Olha para ela, tem uma expressão de zangada, mas não só isso, tem um olho pisado e está a sangrar pelo lábio.
Deixo a mochila cair e aproximo-me mais dela.
-O que foi isso? -seguro na mão dela que quer tocar no lábio.
-Foi uma ***** que se estava a armar. -na voz dela há raiva e preocupação ao mesmo tempo. -E tu onde estavas?
-Não interessa, -volto atrás e pego na minha mochila. -quem foi?!
-Foi a Madeline e as ami...
Saio de perto dela e entro na nossa sala. Sim, porque a Madeline é da nossa turma. Ela está no fundo da sala com o seu grupo de amigas às gargalhadas. Nem reparo se o professor já está na sala ou não e aproximo-me dela e empurro-a da cadeira. Os restantes começam com piropos, os rapazes gritam por “luta de gajas” e o professor, que afinal está presente sai da sala a correr. Ela levanta-se do chão, enquanto as amigas se afastam. A Geneva está atrás de mim a gritar para parar. Mas o que sinto tem que ser descarregado em alguém. E nada melhor que nela que passou a vida dela a fazer a minha num inferno.
A Madeline corre para mim, mas eu desvio-me. Agarro os cabelos dela e ela os meus. Ouço toda a gente a gritar, outros a rirem-se. Dou-lhe um empurrão e depois um murro.

Bem, muito obrigada por lerem. :/
Vou pôr o 2º agora. :/


Maio 2010

Outra vez o silêncio. Mas desta vez sei que vai ser por pouco tempo, porque estou prestes a ouvir um dos sermões mais prolongados de toda a minha vida. Sentada na cadeira ao meu lado direito está Madeline. No lado esquerdo está Geneva e à minha frente está o Director da escola.
O meu lábio arde, toco com a mão e está a sangrar. Sangue. Mais uma lembrança no silêncio. A imagem da minha mãe, presa dentro do carro, com os olhos fechados, eu grito para ela acordar, mas de nada resulta. Essa imagem continua a vir aos meus olhos, sem parar. Apetece-me gritar, quero correr. Quero que o silêncio pare.
-Peço desculpa, mas vamos ficar aqui a olhar uns para os outros? -digo por fim pondo fim ao silêncio. Devo ter piorado a situação com o que disse, mas já não aguento mais.
-Está bem, eu vou falar. -diz o Director pondo-se de pé e olhando para mim. -Eu sei que passaste por um mau bocado Hope. -A palavra que me surge para dizer é “Pare!”, mas não a digo. Sei que vou piorar a situação outra vez. Não só para o meu lado mas para o da Geneva também, e eu não quero isso. -Perdeste os teus pais, a tua família toda. Mas não podes ficar com raiva por causa disso. A culpa não foi da Madeline... -Foi minha, eu sei. Sinto que as lágrimas querem sair. Tento segurá-las. -Eu não entendo o que isso é, mas imagino que te deves sentir sozinha de vez em quando...
-Director... -diz Geneva num tom baixo, quase sussurrando. Estou de cabeça baixa, recuso-me a olhar para quem quer que seja.
-Deves de te sentir frustada, mas por favor, não descarregues essa frustação em cima das pessoas. Ninguém tem culpa do que aconteceu. As coisas acontecem, ninguém controla. -Não seguro a primeira lágrima, mas limpo-a logo de seguida. Sinto um sentimento de vencedor perto de mim. Como se Madeline estivesse a ganhar algo enquanto o Director diz isto. -Tenho muita pena do que aconteceu. Deve ser muito difícil...
-Pare... -sussurro, deixando mais lágrimas cair. Desta vez não as limpo.
-Hope... -ouço Geneva dizer. O tom de voz dela é de pena. Não suporto isso, por isso é que nunca choro em público. Ela toca-me no ombro, mas eu afasto-me, levantando-me da cadeira e dirigindo-me à porta.
-Menina Richards! -exclama o Director. -Ainda não acabei. -Fico parada à porta. -Você, a menina Lane e a menina Fletcher estão suspensas durante três semanas.
Saio sem olhar para trás. Como se eu fosse me preocupar em não vir para a escola. É o que eu mais quero, ficar em casa. Sem comentários de pena ou raiva. Fechada no meu quarto a ver os meus filmes favoritos e a chorar sem ter que me preocupar se alguém vê.
-Hope! -Geneva vem atrás de mim. As minhas lágrimas continuam a cair e eu acelero o passo. -Espera! -ela agarra-me o braço, tentando me virar para ela. Mas eu não deixo, não quero que ela me veja assim. -Importas-te de olhar para mim? -o tom de voz dela mudou, agora é aquele que ela faz quando está preocupada, não com pena.
-Importo-me. -respondo num tom brusco, soltando-me da mão dela. -Vou para casa, estou cansada. -começo a andar.
-Eu vou conti...
-Não! -continuo no mesmo tom brusco. Eu nem sei se quero ficar sozinha ou não. Não quero voltar a ficar em silêncio. Não quero.
Ela desiste. Fui bruta para ela, coisa que nunca tinha sido antes. Não sei como ela ficou, gostava de saber, mas eu não consigo. Sinto necessidade de parar por um minuto, sinto necessidade de dormir. Talvez para sempre.

Chego a casa. Está vazia, em silêncio, outra vez. Subo para o meu quarto, tiro a mochila e atiro-me para cima da cama. Escondo a cara na minha almofada e desfaço-me em lágrimas.
Porque? “Ninguém tem culpa do que aconteceu. As coisas acontecem, ninguém controla.”, mas porque comigo? Porque com eles? Naquela altura devia ter perguntado isto ao Director, para ver se ele tem alguma resposta. Será que alguém tem? Será que existe uma resposta para estas perguntas? Eu quero saber, urgentemente. Estou tão farta disto tudo. Esta dor que sinto no meu coração é tão grande que parece que um dia vai explodir. Que está só à espera do último segundo. Da última palavra. De um último gesto. Será que isto nunca vai desaparecer? Será que vou viver assim para sempre? Quero esquecer, quero esquecer, quero esquecer, quero esquecer, quero esquecer!
Levanto-me e vou até à cozinha aos tropeções, pego numa garrafa de vodka que já deve estar aqui há dois anos e abro-a. Olho para ela, está cheia e levo-a à boca. Engolo o primeiro gole e tiro a garrafa da boca, é ardente, mas volto a beber. Quando a garrafa chega ao fim já eu estou sentada no chão, com ela na mão. Não dá para esquecer. Não sai da minha cabeça. Quem me dera ter perdido a memória naquele maldito acidente. Quem me dera ter morrido junto com eles. Pego na garrafa e dou com ela no chão, esperando que ela parta. Ouço bater à porta, mas não a quero abrir. Continuo a bater com a garrafa no chão, por fim consigo parti-la.
-Hope! Abre a porta, o que se passa?! -é a voz da Geneva. Quero que ela vá embora.
Olho para os vidros no chão e pego num afiado. Se eu sentir outro tipo de dor, talvez esta dor que sinto no coração desapareça. Corto o meu pulso num só corte, o sangue sai. É muito. Dói, dói mesmo. A Geneva. Quero parar, mas já é tarde de mais. Não há como parar. Ele não quer parar. O sangue não quer parar.
A Geneva aparece ao meu lado, em lágrimas. Olho para ela, a minha vista fica embaciada.
-Oh meu Deus! -ela pega num pano de cozinha e baixa-se ao meu lado. -O que foste fazer? -continua a chorar. Sinto-me fraca, e ainda bem que me sinto assim. Quero poder descansar. -E eu? Como fico eu nesta história toda? -grita ela a chorar enquanto amarra o meu pulso para estancar o sangue. Pega no telemóvel e liga para o 911. Ela está a tremer. Tem sangue nas mãos. Quando desliga a chamada olha para mim. -Não pensaste em mim um minuto que fosse... Eu preciso de ti! -abraça-me, agarrando-me com força. Eu não tenho força suficiente para fazer o mesmo. Suspiro e as lágrimas caem-me pela cara.
-Desculpa... -fecho os olhos. Eu com medo que ela me abandonasse e quem acabou por a abandonar fui eu.

Estou a gostar muito Maria.
Vou seguir , claro. *-*

desculpa não ter comentado o primeiro capitulo mas não reparei que já tinhas colocado o primeiro capitulo

gostei muito dos dois capítulos estão muito bons e bem elaborados continua estou a gostar mesmo muito

Desculpa não ter comentado o primeiro capitulo Maria, mas não tive tempo para ler, sorry...
Bem, o que posso dizer?! Estou a adorar, a forma como escreves é muito boa, as palavras e formação de frases também é ótima. Para além disse, o sentimento que colocas nas palavras é muito intenso, parabéns (:
Continua assim, fico ansiosamente à espera do próximo capitulo (:

Oooh que queridas, muito obrigada ás três, fico muito feliz com estes comentários.

Vou continuar sim, e acho que vocês vão gostar quando o Harry entrar eheh.

Ai queee giraa, linda como sempre! *O*
Ameii
Eu amo os One Direction, especialmente o Niall Horan *O*
Ah e Bem vinda de volta!
Continuaa estou ansiosaa

Maria-chan eu tenho "Gosto" numa página do Facebook chamada "Fix a Heart", é tua?

Ai queee giraa, linda como sempre! *O*
Ameii
Eu amo os One Direction, especialmente o Niall Horan *O*
Ah e Bem vinda de volta!
Continuaa estou ansiosaa

Muito obrigada.
Eu amo todos, mas o Liam é aquela coisa. *-*
Sim, vou continuar, amanhã já têm um novo capítulo querida.

Maria-chan eu tenho "Gosto" numa página do Facebook chamada "Fix a Heart", é tua?

Não, não tenho nenhuma página com esse nome Té.

Maninha... finalmente, espero que estejas ativa mais vezes...
Gostei, embora não possa dizer muito pois são só 2 capitulos.
Acho que evoluiste a nivel de escrita...
Espero que a Hope resolva memso os seus problemas...
Talvez fosse melhor arranjar um animal de estimação pra lhe fazer companhia.
Continua.

Maninha... finalmente, espero que estejas ativa mais vezes...
Gostei, embora não possa dizer muito pois são só 2 capitulos.
Acho que evoluiste a nivel de escrita...
Espero que a Hope resolva memso os seus problemas...
Talvez fosse melhor arranjar um animal de estimação pra lhe fazer companhia.
Continua.

Olá minha princesa. *-*
Sim, vou estar activa muitas mais vezes, não te preocupes.
Espero que com mais capítulos consigas dizer mais. e obrigada pelo elogio mana. :3
Haha gostei da ideia. xd

Mais um capítulo.


Abro os olhos. Vejo o tecto. É branco. Ouço alguém ressonar ao meu lado. É Geneva. Olho para ela, está sentada numa cadeira e tem a cara tapada com a almofada a que está agarrada. Como é que ela se sentirá? Sentirse-á como eu que em termos fisícos sente-se bem, não sente dor, mas por dentro sente, e muita?
Eu não devia estar aqui. Eu não estou no sítio certo. Onde estou?
Olho pela janela. Consigo ver o céu que está limpo, sem nenhuma nuvem. Está sol. Mas ainda há poucos minutos estava com tempo de chuva. Não entendo.
-Acordaste!! -salta para cima de mim, abraçando-me. Olho para ela e sorrio.
-Onde estou? -pergunto olhando à minha volta.
-Isto parece-te com o que? -diz ela revirando os olhos.
Soro, cama, campainha e duas camas à minha frente com uma pessoa em cada uma. Será um hospital?
-Sabes, era muito mais fácil se apenas dissesses a palavra. -suspiro cruzando os braços.
-Hospital. -diz ela baixando a cabeça.
Eu sabia, mas queria ouvir da boca dela. Não me lembro do que aconteceu. Lembro-me apenas de ter começado a beber uma garrafa de vodka, mais nada. Mas também não me quero lembrar, não quero mais memórias deprimentes.
-Dormiste durante três dias seguidos! -exclama sentando-se na cadeira outra vez.
-Dormi? -como é que eu dormi tanto tempo? Devo ter bebido mais que uma garrafa. Eu pensava que dormir me ia fazer sentir melhor, mas não me parece que isso tenha acontecido. Sinto-me igual. Uma lástima.
Ela afirma com a cabeça e de seguida baixa-a.
-Amanhã é a audição. -diz em tom baixo.
-É?
Ela está triste. Consigo ver pela expressão e pela voz. Não entendo porque, é o sonho dela. Ela devia estar contente, mesmo que um dia me vá abandonar.
-Não vou. -continua cabisbaixa. Não quero isto, não quero mesmo.
-Não vais porque? -olho para ela, que olha para mim de seguida.
-Porque tu estás aqui. -levanta-se chegando-se para mim. -Sem ti acho que não vou conseguir passar... -torna a baixar a cabeça.
-Não digas parvoíces! -rio-me empurrando o braço dela. -Eu estou aqui, vou estar a torcer por ti aqui, não te preocupes. -sorrio. -E o telemóvel já existe há um bom tempo, macaca.
Ela ri-se, mas dá para perceber que não é com sinceridade. Não quero que ela se sinta assim por mim causa.
-Não é a mesma coisa... -abraça-me.
-Não é, mas passa a ser. -retríbuo o abraço sorrindo. -Eu quero que vás. -solto-a e olho para ela. Estou a mentir, eu não quero que ela vá, porque eu sei que ela não vai voltar. Mas também não a quero ver triste, quero-a ver feliz. -Vai, e passa por mim.
Ela sorri, mas começa a chorar ao mesmo tempo. Detesto quando ela faz isto, fico sem saber o que dizer.
-Obrigada. -digo por fim. -Obrigada por teres ficado comigo desde aquele dia. Obrigada por tudo até agora.
-Cala-te, parece que te estás a despedir!? -E talvez esteja mesmo, apesar de não querer. -Eu vou hoje para lá, chegámos em três horas. -aceno com a cabeça e com um sorriso que não engana ninguém. Eu não quero que ela vá, mas é o melhor para ela. É o que ela tem que fazer. -Se passar só me vês daqui a um mês...
-Eu espero o que for preciso para te voltar a ver, macaca! -digo sorrindo, mas desta vez um sorriso verdadeiro. Ela sorri também.
-Promete-me só uma coisa... -não sei o que vai sair dali e quero tanto fugir a isto que nem sei o que pensar. -Promete-me que não vais tornar a fazer o que fizeste ou algo parecido. -Como é que ela quer que eu prometa isto se eu nem sequer me lembro do que fiz?
Mesmo assim prometi, o que quer que tenha feito magoou-a e não voltar a fazer isso. Nunca mais a quero magoar.
Ela dá-me um beijo na cara e sai do quarto.
Bonito, agora fiquei sozinha de vez, de volta ao silêncio. O que vai ser de mim?

“Por mim também é um sim.”, a audição da Geneva, não consigo parar de ouvir. Já passaram dois meses desde que a vi pela última vez. Sim, ela passou. E depois o júri juntou-a numa banda, acho que se chamam Belle Amie. Ela disse que voltava um mês depois da audição, mas entretanto nada. Começo a pensar que já não a vou voltar a ver. Aquilo que lhe prometi, eu percebi quando tirei a ligadura. Não me lembrei do que aconteceu, mas tenho uma pequena noção. Bem, o prometido é devido, ainda estou aqui e passei dois meses sem entrar num hospital apesar de na verdade me ter sentido melhor lá.
Há rumores na internet a dizer que ela namora com um rapaz do concurso, gostava de saber se é verdade. Gostava de o conhecer e ver se é a pessoa adequada para ela.
Tocam à campainha. Estou no quarto, mas calço as pantufas e desato a correr escadas abaixo, atirando o computador para cima da cama. Estes últimos meses têm sido mais difíceis, ainda por cima não tenho a Geneva na escola comigo e tenho que me controlar para não magoar ninguém, principalmente Madeline que teima em continuar a fazer a minha vida um inferno. Continuo com a vida deprimente de sempre e o pior é que sem ela ainda é mais deprimente, o que me torna numa pessoa deprimida. Coisa que nunca fui até dois anos atrás.
Abro a porta e fico maravilhada com o que vejo, é Geneva, com um sorriso enorme na cara. Saio porta fora e dou-lhe um abraço do tamanho do mundo. Está cada vez mais bonita.
-Que saudades! -diz ela apertando-me com força.
-Que saudades digo eu. -digo. -Nem sabes o quanto tem sido difícil sem ti, a Madeline... -quando a largo deparo-me com alguns rapazes atrás dela.
-Ah, pois, este é o Zayn, o meu namorado. -diz ela sorrindo, ficando corada e apontando para um rapaz moreno de olhos castanho claros. Eu, de calções de pijama, t'shirt preta com alguns desenhos, pantufas, toda despenteada e... um, dois, três, quatro, cinco... cinco rapazes giros. Definitivamente, não. -Este é o Niall. -aponta para um loirinho de olhos azuis. -Este é o Harry. -abraça-se ao moreno de olhos verdes que é o... Harry. -Este é o Louis. -aponta para o rapaz ao lado que está com um sorriso enorme na cara. -E este é o Liam. -aponta para o de cabelo castanho claro e de olhos castanho escuros. -E eles são os One Direction. Já os deves ter ouvido no X-Factor, Greeny!
-Primeiro: Não pediste autorização para trazer pessoas aqui; segundo: Olha para mim!! -sussurro esta última parte, mas eles devem ter ouvido porque o de olhos verdes começa-se a rir. -E terceiro: O meu nome não é Greeny. -dou espaço para que eles entrem em casa, enquanto subo para o quarto para me trocar.
Não me acredito que ela conhece rapazes tão giros. Não me acredito que ela voltou. Estou contente, pela primeira vez em dois anos.
Visto umas calças de ganga e as minhas Vans vermelhas, visto que vesti esta t'shirt hoje de manhã depois do banho, não a vou mudar. Entro na casa-de-banho e penteio-me.
Saio do quarto e vejo um rapaz a mexer na minha fotografia de família.




Para quem não sabe, as pessoas na foto são Zayn Malik e Geneva Lane, na época em que eram namorados.
Na verdade não entendo porque que acabaram, faziam um par tão lindoooo. *-*
Espero que gostem.

Está awesome!!! Escreves mesmo com muito sentimento *o*
Continua por favor, estou a gostar muito (:

Muito obrigada pelo elogio e por teres comentado Té.

Claro que vou continuar.

Tão amazing *O*
Adoreii! Niall! *_*
Eu pensava que tinhas inventado o nome Geneva XD
É bem gira ela, até fazia um parzinho romantique com o Zayn!
Continuaa *O*

esta fantastico escreves realmente muito bem continua o bom trabalho

Tão amazing *O*
Adoreii! Niall! *_*
Eu pensava que tinhas inventado o nome Geneva XD
É bem gira ela, até fazia um parzinho romantique com o Zayn!
Continuaa *O*

Ooohh que querida, muito obrigada.
Ela é muito linda. Pois fazia, ao menos ficava melhor com ela do que com a que ele anda agora. o:

esta fantastico escreves realmente muito bem continua o bom trabalho

Muito obrigada, espero que continues a gostar.

Mais um. *-*
Espero que gostem, ah e não tenham medo de dizer realmente o que pensam, eu aceito criticas. *-*

-O que estás a fazer? -tento tirar-lhe a fotografia da mão, mas ele levanta o braço com ela na mão. Sou mais baixa que ele e fica difícil de lhe chegar, mas continuo a tentar. -Dá-me isso! -É o Harry, o moreno de olhos verdes. -Por favor, dá-me isso! -continuo a tentar chegar-lhe. Sinto uma dor no peito por ele a ter nas mãos. Por estar a brincar com ela. Ele olha para o meu braço, depois para o meu pulso e agarra-o, fazendo com que eu desista de apanhar a fotografia.
-Foste tu que fizeste isso? -baixa a outra mão que tem a fotografia e continua a olhar para o meu pulso. Ele repara na minha cicatriz, mesmo com as pulseiras a tapar
-Não é da tua conta, otário! -tiro-lhe a foto da mão, solto-me da outra mão dele e corro para a casa-de-banho, fechando a porta. Encosto-me a ela. O meu coração bate a mil, o medo que senti quando ele a tinha na mão, está a passar aos bocados. Deslizo pela porta e sento-me no chão, olhando para a fotografia. Não posso perder esta foto, não posso. E começo a chorar, afundo-me nas minhas próprias lágrimas mais uma vez. O estar contente já não existe mais outra vez. Odeio aquele rapaz, odeio-o.
Batem à porta.
-Estás aí? -é a Geneva com o seu tom de voz preocupado.
-Sim, já saio, estou-me só a pentear. -levanto-me, limpo as lágrimas e abro a porta.
-Anda lá, que o Niall está a morrer de fome. -dá uma gargalhada enorme. Sorrio também apesar de não entender qual é a piada.
Descemos e quatro deles estão sentados no sofá. Onde foi aquele sacana?
-Onde está o Harry? -pergunta a Geneva sentando-se no colo do Zayn, eles fazem um casal muito bonito.
-Eu não sei o que fica daquele lado, mas ele foi por ali. -aponta Louis para o lado da cozinha.
Saio de perto deles e vou para a cozinha. Ele está com o frigorífico aberto a olhar, examinando-o de cima a baixo.
-Tu costumas entrar em casa de desconhecidos e mexer em tudo quanto é canto sem autorização? -pergunto fechando-lhe a porta do frigorífico bruscamente e de seguida olhando para ele, que está a olhar para mim.
-E tu costumas te cortar frequentemente? -pergunta ele tornando a abrir o frigorífico.
-Já te disse que não é da tua conta. -volto a fechá-lo.
-Então o facto de eu entrar em casa de desconhecidos e mexer em tudo quanto é canto também não é da tua conta. -responde abrindo o frigorífico outra vez e desviando o olhar de mim.
Juro que ele me está a irritar profundamente, não é por o que ele está a dizer, mas sim porque não pára de abrir o frigorífico.
-Meu, pára de abrir a m**** do frigorífico, custou dinheiro sabes? -volto a fechá-lo.
-Qual é o teu problema afinal? -ele encosta-se ao frigorífico e olha para mim, fixando-me por completo.
-Neste momento, tu! -viro-lhe as costas. Abro a gaveta dos talheres e tiro uma faca de cortar pão.
-Hei, calma! -ele afasta-se, levantando as mãos. Ele podia estar no gozo, mas olho para a cara dele e ele está com um ar de assustado. Não me seguro e desato a rir.
-Não te vou matar agora, mas se voltas a mexer em alguma coisa minha vou ter que ponderar isso. -pego na saca do pão que o padeiro trouxe esta manhã e corto sete fatias. Ele olha-me intrigado, parece que se está a perguntar por quem sou. -Agora podes abrir o frigorífico, tirar o sumo, o bacon e o queijo.
-Anda tu buscar! -diz ele desencostando-se do frigorífico, afastando-se apenas alguns centímetros.
-Parvo! -sussurro esperando mesmo que ele ouvisse.
-Chata! -diz ele sussurrando também. Aproximo-me do frigorífico e abro-o, baixando-me um pouco para procurar pelo bacon. -Para quem se corta tu não és nada má... -reviro os olhos e concentro-me em achar o bacon. Lá está ele com a história de eu me cortar, sinceramente ele deve querer mesmo experimentar a faca de cortar pão. -Pensava que as pessoas só se cortavam quando não se sentiam bem consigo mesmas, mas pelo que vejo não tens motivos para isso. -Ele não me conhece e fala como se já soubesse todos os meus problemas. Quando acho o maldito bacon, volto-me e quando me apercebo ele está a centímetros de mim.
-Que queres dizer com isso?! -afasto-o com o mão para trás e ele ri.
-Que reparei nas tuas pernas quando abriste a porta. -diz ele com um riso estranho pelo meio. Eu nem sei se é estranho ou outra coisa qualquer, só sei que me está a parecer demasiado porco para quem só tem dezasseis anos. E eu sei isto porque vi a audição dele. E sim, cantou muito bem.
-Olha... LOL... -sinto a minha cara arder, como se de um momento para o outro tivesse ficado mais de quarenta graus dentro daquela divisão. Começo a pôr o bacon e o queijo nas fatias do pão que cortei, mas o calor não deixou de existir. -T...Tu... Olha... Pára...
-Páro com o que? -solta uma pequena gargalhada. -Eu não estou a fazer nada! -continua a rir-se.
-Parvo! -sussurro outra vez.
-Chata! -sussurra ele também encostando-se outra vez ao frigorífico. Ele deve pensar que isto é algum tipo de jogo, mas não é. Ele não me conhece e vem falar de coisas que são íntimas para mim, como o facto de eu ter uma cicatriz no pulso, ou o facto de ter reparado nas minhas pernas, coisa que se ele fosse um rapaz que se preze não olharia primeiro para aí.
Agora há silêncio na cozinha. Eu mexo no último pão, enquanto ele continua naquele mesmo sítio a olhar para não sei onde, visto que não estou a olhar para ele. Vou até ao armário de cima da cozinha e tiro dois copos de cada vez até fazer sete. E agora apetece-me bater em mim própria por reparar que me esqueci de pegar no sumo, que infelizmente está no frigorífico. Olho para ele e ele está a olhar para mim, não sei há quanto tempo, mas senti-me um pouco incomodada.
-Importas-te de te afastar um bocado para eu tirar o sumo? -pergunto forçando um sorriso.
-Ao menos desta vez foste simpática. -e afasta-se do frigorífico ficando perto do balcão onde eu estava a fazer as sandes com um sorriso simpático nos lábios. Reviro os olhos e abro o frigorífico, tiro o sumo e torno a fechá-lo. -Pareces estar habituada a fazer este tipo de coisas. -dirijo-me ao sítio onde os copos estão, pedindo a Deus para que ele não fale naquilo que eu estou a pensar que ele vai falar. Pego num copo e deito sumo lá para dentro. -Os teus pais estão fora? -pergunta ele num tom simpático. Sem saber como o copo cai-me ao chão. Ele aproxima-se de mim. -Estás bem? -Ele falou daquilo que eu não queria que ele falasse. Durante aquele bocado em que estavamos a “discutir” eu esqueci por completo todos os meus problemas. Por um lado sentia-me mal por estar a “discutir” com uma pessoa que mal sabe o meu nome e eu mal sei o dela, mas sentia-me bem também porque faz com que eu tenha outra coisa para fazer. Outra coisa com que me distrair. Outra coisa que fazer.
Ele baixa-se e apanha os vidros, pondo-os em cima da banca.

Ai esses dois dão-se lindamente xD
Estou sempre a dizê-lo, mas não me canso, eu adoro a maneira como escreves (:
Que o Harry é atrevido isso todas nós já sabíamos, mas ele é querido (quando quer xD)
Continua por favor Maria-chan (:

Haha obrigada Té.
E eu não me canso de "ouvir" isso.
Tarado e querido ao mesmo tempo é perfeito, não é? *-*

Vou continuar sim.

esta mesmo lindo tal como ja disse antes gosto muito da tua forma de escrever continua estou curiosa ^^

Que prevertido que é o Harry XDD
Adorei está mesmo espectacular *O*
Continuaa pff, Mari-chan! ^-^