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Mensagem por Akrobata Qui 13 Out 2011 - 15:27

Isto depois de um teste é que sabe bem!!
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Mensagem por Enma Misaki Sex 14 Out 2011 - 0:33

Tens razão Artemisa
Depois dum dia complicado, ler isto dá outro animo
^^
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Mensagem por TsukiGirl Sex 14 Out 2011 - 0:40

Sem duvida que é a cura para todas as depressões-pós-aulas (testes e secas afim)

de certo que quando for lançado novo capitulo vai estar no top de topicos mais vistos hehe

Bem espero que continues com esta fic Wiz
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Mensagem por Enma Misaki Sex 14 Out 2011 - 0:42

Sim até porque a gente já está com saudades de mais um destes capitulos hilariantes
^^
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Mensagem por Wizard Sex 14 Out 2011 - 22:38

Obrigado pelos votos, pessoal. As cenas que estão a ganhar até agora são a da fuga da prisão e as do Gaito e do Fuku a chateream a cabeça ao Mikeil. Congratulations. E obrigado pelo apoio. =)
Pois, Bia, é verdade que esta minha história tem muita violência... mas isso é porque me deu para fazer uma história com muito humor negro. Enfim, obrigado por apreciares o meu estilo de escrita. Wink
E ainda bem que isto vos alegra. Vou tentar escrever um novo capítulo, embora agora não tenha muitas grandes ideias.

Capítulo 11:

- Ei! Que raio de bicho é este?!
- É um humano. Porquê?
- Epá, não devia estar aqui!
- "Epá"? Eu gosto de gelado Epá!
- Vai-te lixar. Eu só acho estúpido termos aqui um humano e ainda por cima todo pelado.
- Mas tem um corpo girinho, não achas?
- É a tua avó. Agora vamos mostrá-lo ao Senhor de Pantalassa.
- Ele quer ver a minha avó?
- Epá, seu burro teimoso de um raio, estava a gozar contigo, caramba! Epá, fogo...
- "Epá"? Eu gosto desse gelado!
Após não sei mais quanto tempo de discussão e pancadaria, os dois anjos de Pantalassa lá se resolveram a levar a porcaria do Kaito para o seu Senhor. O quê, o início é confuso? Epá (yay, gelado!), os anjos estavam lá a passear pela terrinha deles a falar de gajas, futebol e gajas e de repente veêm o Kaito todo nu, desmaiado no chão. Depois é que começa o capítulo.
Quando eles chegaram à sala do Mestre...
- Senhor, encontrámos esta criatura desmaida no chão e resolvemos trazê-la para você - disse um dos anjos, poisando o Kaito no chão.
- Bem, é tudo - disse o anjo que gostava de gelado Epá, virando as costas - chau!
- Esperem, seus idiotas ranhentos, filhos de uma abóbora peluda! - reclamou o Senhor de Pantalassa, que estava sentado no seu trono, fazendo com que o anjo do Epá se voltasse para ele outra vez - vão embora e nem sequer me dão um beijinho?!
Cada um dos anjos beijou-lhe as suas preciosas mãos. Depois ele pigarreou e perguntou:
- Agora... onde é que vocês encontraram o raio do estupor desta criatura desgraçada?
- No chão - respondeu o anjo mais sério.
Houve silêncio na sala por alguns momentos.
- Não se apanha lixo do chão à toa - ralhou o Senhor - levavam luvas, pelo menos?
- Levávamos, e estavam guardadas no teu rabiosque - gracejou o anjo do Epá, antes de desatar a rir, virar as costas e sair da sala a correr.
Mais silêncio. Será que estou a fazer isto do usar uma linha da história só para demonstrar silêncio demasiadas vezes?
- O que eu devo fazer com ele? - perguntou o Senhor, pensativo.
- Não sei, você é que é o cérebro do grupo - lembrou-lhe o anjo sério, fazendo-lhe uma vénia - agora vou voltar às minhas... tarefas. As minhas cordiais e respeitosas despedidas, Senhor.
Então o anjo virou as costas e voou para fora da sala. O Senhor de Pantalassa continuava com um ar pensativo.
- O que é que eu hei-de fazer contigo? - perguntou o Senhor de forma retórica, olhando para o corpo desmaiado do Kaito, que jazia à frente dele - hum... Coelho Branco! Vem cá!
Quase imediatamente, o Coelho Branco do País das Maravilhas entrou a correr na sala segurando o seu relógio.
- Estou atrasado, estou atrasado! - gritou ele, com um ar muito aflito.
- Tu não estás atrasado - negou o Senhor - tu ÉS atrasado, o que é diferente. Agora diz-me... temos algum quarto livre nesta zona?
- Sou atrasado, sou atra... - começou o Coelho, ainda atrapalhado - uh, o quê...? Ah, não, Senhor, meu belo Senhor, não temos nenhum quarto livre aqui. Porquê, gracioso Senhor?
- Então livra-te dele - ordenou o Senhor de Pantalassa, apontando para o Kaito e desviando o olhar.
E, pouco depois, o Kaito foi chutado para fora daquele paraíso e caiu no Oceano Índico. Pobre coitado... foi morto logo no primeiro capítulo, não apareceu nos nove capítulos seguintes e agora que aparece já sofre outra desgraça.

- Ai meu Deus, amiga, vai ser uma granda party! - exclamou a Coco, enquanto saltava e batia palmas histericamente.
- Silêncio! - protestou a Noel, irritada.
- Porquê? - perguntou a Coco - os pais dele não sabem já que estamos aqui?
- Sim, sabem... - disse a Noel - aliás, eles até vão ser a sobremesa da festa (já estão bem amarrados). Mas mesmo assim eu odeio quando tu gritas assim, pareces um hamster com a menstruação!
Estava a Coco prestes a responder-lhe, quando a campainha tocou.
- Ai meu Deus, convidados! - exclamou a loira, correndo desajeitamente para a porta e abrindo-a com dificuldade.
- Parabéns! - gritaram a MermaidSophie e a MermaidStar, que estavam do lado fora a sorrir, de olhos fechados e com presentes embrulhados nas mãos.
- Nenhuma de nós faz anos! - protestou a Noel, tirando-lhes os embrulhos - mas já agora, fico com isto. Pode ser que esteja aqui alguma coisa interessante... muahahahahahahahahahahahah!
E assim a Noel afastou-se para guardar os embrulhos sabe-se lá a onde, enquanto as outras três a observavam em silêncio.
- Ela é sempre assim? - perguntou a Sophie, curiosa.
- Uh... não sei - confessou a Coco, atrapalhada.
- Bem eu acho que ela deve ser sempre assim porque ela tem um bocado a mania e essa mania parece de pessoa tola mas eu acho que ela vai melhorar porque ela no fundo até parece boa pessoa e eu gostava de ser amiga dela e depois podíamos ir juntas ao Parque Jurássico e ver os dinossauros nesse parque há coisas muito giras só que os dinossauros são só modelos artificiais ou seja não têm nada a ver com aqueles que viveram há muito tempo atrás esse tempo pode ser chamado de época dos répteis gigantes - disse a Star.
- Ó Tsuki, vê lá se usas pontuação quando falas... - aconselhou a Sophie, tapando a cara com a mão - não se percebe nada, pá...
- Exactamente - concordou a Noel, voltando para a entrada, desta vez já sem os embrulhos - a forma correcta seria: "É da mais minha profunda crença que a Senhora Doutora Noel Nãoseidasquantas (lol, o narrador não sabe o meu apelido) age sempre desta forma específica, visto que ela cresceu juntamente com esses hábitos, costumes esses que parecem corresponder a indivíduos bizarros..."
- Bem, já chega... - disse a Sophie, entrando em casa (seguida pela Star) e saltando para o sofá - então, aqui não há nada que se coma?
- Tu compraste algo, por acaso? - perguntou a Noel, indignada.
Nova fase de silêncio. Este acabou por ser interrompido pela campainha.
- A porta está aberta, sabes?! - perguntou a Noel ao novo convidado, com uma aparente irritação - não precisas dessas formalidades...
- Peço desculpa, pensei que era uma porta transparente! - gracejou o Dei Mizuno, entrando em casa.
Obviamente que só a Coco é que se riu da piada dele, mesmo sem a entender. Então o rapaz ouviu o riso dela, virou-se para ela, deu um grito histérico e exclamou:
- Oh my God, Coco, és mesmo tu! Sou o teu maior fã! Dá-me um autógrafo, por favor...
- O que é um autógrafo? - perguntou a Coco, confusa.
- É uma assinatura que se dá aos fãs, ó totó... - disse a Noel, realizando um facepalm - irra, Coco, tens uma compreensão lenta dos diabos...
- Assina aqui! - implorou o Dei, estendendo um bloco de notas à Coco.
- Mas... - começou a Coco, novamente confusa - como é que se escreve o meu nome?
Essa foi a gota de água. A Noel saltou para cima da Coco, atirou-a para o chão e começou a enchê-la de porrada, dando-lhe soco atrás de soco. A Sophie, a Star e o Dei tentaram puxá-la para trás, mas ela dava-lhes pontapés, o que os afastava temporariamente. Por sua vez, a Coco gritava histericamente e arranhava a cara da Noel freneticamente. A luta foi interrompida novamente pela campainha.
- Eu já disse que está aberta, possas! - reclamou a Noel, levantando-se e ajeitando os óculos e o cabelo.
- Era só para chamar a atenção! - bradou a seira290, entrando com fortes passadas - então estão andar à porrada e não me chamaram? Venha daí! Eu já matei pessoas, sabem?! E vou matar o narrador desta história! E também vou matar a cadela da minha vizinha! Aquela coisa parece um trombone quando ladra...
- Não podes matá-los, senão vais ser castigada pelos deuses... - disse a Atena (do fórum) calmamente, enquanto entrava em casa e apontava para a 290 (vou usar este número para não tratar a membra Seira e a princesa sereia pelo mesmo nome =P ).
- Mete-te na tua vida! - gritou a 290 - eu sou uma adolescente rebelde!
- Se vocês não pararem já com isso, eu vou castigar-vos em nome da lua! - exclamou a Sereia_Sofia, que tinha acabado de entrar.
- Quieta, Sofia, estás a envergonhar-te a ti mesma - comentou a Sophie.
- Bem eu acho que a Sofia não está bem a envergonhar-se está só a imitar uma personagem fixe de um anime giro que ela gosta que por acaso até é interessante tem guerreiras giras e engraçadas e depois também há aquela paródia da Youtube chamada Sailor Pitas e...
- Whatever. Agora cala-te e sai daí, que apetece-me ver yaoi na TV - disse a Atena, empurrando a MermaidStar do sofá e pegando no controlo remoto.
- Chega! - bradou a Noel, fazendo com que os outros dessem um pulo de susto - a festa mal começou e já estão todos a fazer aí barulho à toa como uns atrasados mentais! Raios partam vocês, raios partam os vossos pais que vos criaram, raios partam os vossos avós que criaram os vossos pais e por aí em diante! Agora fiquem aí todos quietinhos que eu vou buscar algumas entradas para comermos.
E assim, a Noel saiu da sala, mais uma vez deixando os outros muito caladinhos.
- E então, quem é que vem mais? - perguntou a Sofia.
- Bem, eu convidei a Sara, mas não sei se ela vem... - sussurrou a Coco.
- E a Caren? - perguntou o Dei, curioso - não convidaste a Caren? Ela é buéda giraça!
- Não a tenho visto ultimamente - comentou a Coco.
Pouco depois, a Noel voltou à sala com um tabuleiro de sumos e biscoitos. O que viu lá foi a Coco e todos os convidados no sofá, muito quietinhos, aconchegadinhos e abraçadinhos uns aos outros, enquanto viam My Little Pony na televisão. E nem se deram ao trabalho de fechar a porta.
- Eu ainda me mato um dia destes... - comentou a Noel, suspirando.

- Rápido, Hanon e Rina! - exclamou a Nikora, tentando puxá-las por um corredor.
- Espera, Nikora... - disse a Rina, olhando para a Hanon - Hanon Houshou, já que vamos morrer, eu só queria que soubesses que eu amo-te muito e...
- Não temos que morrer! - rosnou a Nikora, puxando as duas com mais força - bora lá!
- Quieta! - protestou a Rina, empurrando a Nikora e voltando a olhar para a Hanon - enfim, fica a saber que, na vida ou na morte, estarás sempre no meu coração e...
A conversa foi interrompida por um som de disparo. A Lúcia tinha acabado de chegar ao corredor na sua cadeira de rodas e estava pronta para continuar a disparar os seus lasers.
- Eu vou dar cabo de vocês se sairmos disto com um só arranhão que seja! - exclamou a Nikora, arregaçando as mangas, pegando na Rina e na Hanon ao mesmo tempo, colocando-as às cavalitas e começando a correr.
- Rápido, menina Nikora, rápido! - exclamou o Hippo, que ia a correr um pouco mais à frente.
- Estou a tentar, seu bicudo de meia-leca! - reclamou a Nikora, indignada.
E assim, o grupo continuou a correr por corredores, e mais corredores, e mais não sei quantos corredores de um raio e tal... e finalmente eles chegaram a... um beco sem saída. Era um corredor que tinha uma grande janela no fundo.
- Não pode ser! - gritou a Nikora, olhando para o vidro e cerrando o punho.
- Destruir pessoas! - exclamou a Lúcia numa voz um pouco robótica, aproximando-se deles na sua cadeira.
- Ei, eu sou um pinguim! - protestou o Hippo, batendo com a asa no peito de uma forma buéda macha.
- Destruir pessoas e pinguim! - corrigiu a Lúcia, avançando ainda mais.
- E nós somos sereias! - lembrou a Hanon, apontando para ela própria e para a Rina.
- Epá, são pessoas, pinguins, sereias, aquele bicho feio em que a Madame Taki se transforma, galinhas, tubarões desdentados com gonorréia, o raio que vos parta... - listou a Nikora, frustrada - o que é que isso interessa, se vamos ser todos exterminados?
- Não vão! - exclamou a Madame Taki num tom de voz heróico e determinado, colocando-se entre os companheiros e a Lúcia - eu não o vou permitir.
- Mas Madame Taki... - começou o Hippo, preocupado.
- Fujam! - ordenou a Taki, atirando a sua bola de cristal ao vidro da janela e partindo-o, fazendo um buraco suficientemente grande para os seus amigos passarem - eu trato dela por agora. Confiem em mim.
- Madame Taki... - disse a Nikora, prestes a chorar.
- Destruir Madame Taki... - disse a Lúcia, preparando-se para disparar.
- Agora! - gritou a velha, abrindo os braços e olhando a Lúcia fixamente nos olhos.
O Hippo e companhia estavam muito preocupados com ela, mas acabaram por aceder ao seu pedido. E assim, antes de se atirarem pela janela fora, eles ainda puderam ouvir o som de um disparo e um horrível grito de dor vindo da Madame Taki. Há quem diga que este sacrifício foi inútil, porque depois de eles se atirarem caíram ao longo de cerca de trinta metros e estatelaram-se violentamente no chão.

Continua...


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Mensagem por Enma Misaki Sáb 15 Out 2011 - 0:59

Está mesmo espetacular Wizard
Chorei de tanto rir, já a muito que não me ria assim, enfim ja sentia saudades deste " humor negro"
Adoro a tua maneira de escrever, e fiquei surpreendido por eu a Sophie, a Tsuki e companhia limitada, termos aparecido na casa do nagisa (sob controlo total da Noel e da Coco, alias coitadinha da Coco).
Nunca pensei que a Noel fosse tão bruta, se ela é assim então a Caren ui ui
A cena do Kaito, também me partiu todo, até do lugar de onde veio é rejeitado
^^

Espero que continues
:3
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Mensagem por Buzio Sáb 15 Out 2011 - 1:16

Ah ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Aí naO consigo parar de
Rir ate estou a lagrimar
Espero em risos a continuação
Muitos parabens adorei esse capitulo
Seira290 és mesmo uma rebelde
Lucia ta mas perigosa
A Noel mas stressada e a Coco mas loira (burrinha)
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O kaito nessa historia é um sofredor. lol!
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Mensagem por Demi Mars ∞ Sáb 15 Out 2011 - 1:20

Buzio escreveu:Ah ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Aí naO consigo parar de
Rir ate estou a lagrimar
Espero em risos a continuação
Muitos parabens adorei esse capitulo
Seira290 és mesmo uma rebelde
Lucia ta mas perigosa
A Noel mas stressada e a Coco mas loira (burrinha)
Há Mizuno ainda podes ter a oportunidade de ver a Karen
Já k naO consengue um autógrafo da Loira.
O kaito nessa historia é um sofredor. lol!

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Mensagem por Enma Misaki Sáb 15 Out 2011 - 1:23

Buzio escreveu:Ah ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Aí naO consigo parar de
Rir ate estou a lagrimar
Espero em risos a continuação
Muitos parabens adorei esse capitulo
Seira290 és mesmo uma rebelde
Lucia ta mas perigosa
A Noel mas stressada e a Coco mas loira (burrinha)
Há Mizuno ainda podes ter a oportunidade de ver a Karen
Já k naO consengue um autógrafo da Loira.
O kaito nessa historia é um sofredor. lol!

Espero bem que sim Iris, a Caren e as restantes sereias
Seirinha, estavas mesmo brutal, digamos mortifera, so faltava andares na fight contra uma Noel super irritada

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Mensagem por Demi Mars ∞ Sáb 15 Out 2011 - 1:28

Eu sou uma santa fofinha e querida
*olhar de faca para todos*
Não é?! Ò.Ó
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Mensagem por Buzio Sáb 15 Out 2011 - 1:28

Comentei a tua personalidade
E algumas atitudes tuas em parênteses na
Historia, Seira290
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Mensagem por Enma Misaki Sáb 15 Out 2011 - 1:37

seira 290 escreveu:Eu sou uma santa fofinha e querida
*olhar de faca para todos*
Não é?! Ò.Ó

Aaaaaaaahhhhhh, sim claro que és Seirinha
Pelo menos teoricamente, pois quando te essaltas podes te tornar pior do que uma serial killer
Tava na brica, agora a sério, és muito querida e fofa
:3

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Mensagem por Demi Mars ∞ Sáb 15 Out 2011 - 1:41

*acabando de matar as pessoas que me irritaram*
*viro-me para o Dei*
Sorry, não ouvi.
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Mensagem por TsukiGirl Sáb 15 Out 2011 - 1:41

hahahah que fantastico demias adorei

coitado do kaito das poucas vezes que aparece acaba sempre mal.

bem parece que nos mudamos todos para casa do nagisa com a Noel super irritadiça (e nao só) e a Coco loirinha e um tanto burra hehe.

na verdade as minhas falas fizeram-me lembrar o smurf de oculos (yah pois do que me fui lembrar agora mas estava aler o capitulo e estavam a dar os surfs na sic K e la estava o dos oculos a falar falar falar e acaba por voar e aterrar de cabeça mas adiante que isso nao tem nada haver com o assunto)

Bem simplesmente adorei este novo capitulo ja tinha saudades simplesmente fantastico e sem pealavras.

yah seirinha és uma santinha com aureola(ou la como se escreve) e tudo
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Mensagem por Enma Misaki Sáb 15 Out 2011 - 1:43

seira 290 escreveu:*acabando de matar as pessoas que me irritaram*
*viro-me para o Dei*
Sorry, não ouvi.

Dize que eras muito querida e fofa
Pera também me mataste?

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Mensagem por Demi Mars ∞ Sáb 15 Out 2011 - 1:48

Não, matei os meus colegas! ^^
Obrigada. ^^
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Um Oceano Muito Pouco Pacífico - Página 7 Empty Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico

Mensagem por TsukiGirl Sáb 15 Out 2011 - 1:50

meninos (ou melhor menino e menina) por muito que vos adore e tal é melhor terem cuidado quen isto esta a tornar-se um tanto offtopic
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Mensagem por Demi Mars ∞ Sáb 15 Out 2011 - 1:52

Sorry Tsuki ^^
Fim do off topic
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Um Oceano Muito Pouco Pacífico - Página 7 Empty Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico

Mensagem por Enma Misaki Sáb 15 Out 2011 - 1:53

seira 290 escreveu:Não, matei os meus colegas! ^^
Obrigada. ^^

De nada Seirinha
^^
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Mensagem por Convidad Sáb 15 Out 2011 - 16:59

Ri-me tanto com este capítulo!! xD
Muito bom, mesmo!! Gostei principalmente da parte em que eu entrei na história, ficou mesmo brutal!! xD
(Apesar de eu não ver Yaoi) E essa parte da Seira290 ser rebelde também ficou muito engraçada! XP
Continua!!! Tou ansiosa por mais! =D
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Um Oceano Muito Pouco Pacífico - Página 7 Empty Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico

Mensagem por Sophie Dom 23 Out 2011 - 21:13

Wizard escreveu:Obrigado pelos votos, pessoal. As cenas que estão a ganhar até agora são a da fuga da prisão e as do Gaito e do Fuku a chateream a cabeça ao Mikeil. Congratulations. E obrigado pelo apoio. =)
Pois, Bia, é verdade que esta minha história tem muita violência... mas isso é porque me deu para fazer uma história com muito humor negro. Enfim, obrigado por apreciares o meu estilo de escrita. Wink
E ainda bem que isto vos alegra. Vou tentar escrever um novo capítulo, embora agora não tenha muitas grandes ideias.

Capítulo 11:

- Ei! Que raio de bicho é este?!
- É um humano. Porquê?
- Epá, não devia estar aqui!
- "Epá"? Eu gosto de gelado Epá!
- Vai-te lixar. Eu só acho estúpido termos aqui um humano e ainda por cima todo pelado.
- Mas tem um corpo girinho, não achas?
- É a tua avó. Agora vamos mostrá-lo ao Senhor de Pantalassa.
- Ele quer ver a minha avó?
- Epá, seu burro teimoso de um raio, estava a gozar contigo, caramba! Epá, fogo...
- "Epá"? Eu gosto desse gelado!
Após não sei mais quanto tempo de discussão e pancadaria, os dois anjos de Pantalassa lá se resolveram a levar a porcaria do Kaito para o seu Senhor. O quê, o início é confuso? Epá (yay, gelado!), os anjos estavam lá a passear pela terrinha deles a falar de gajas, futebol e gajas e de repente veêm o Kaito todo nu, desmaiado no chão. Depois é que começa o capítulo.
Quando eles chegaram à sala do Mestre...
- Senhor, encontrámos esta criatura desmaida no chão e resolvemos trazê-la para você - disse um dos anjos, poisando o Kaito no chão.
- Bem, é tudo - disse o anjo que gostava de gelado Epá, virando as costas - chau!
- Esperem, seus idiotas ranhentos, filhos de uma abóbora peluda! - reclamou o Senhor de Pantalassa, que estava sentado no seu trono, fazendo com que o anjo do Epá se voltasse para ele outra vez - vão embora e nem sequer me dão um beijinho?!
Cada um dos anjos beijou-lhe as suas preciosas mãos. Depois ele pigarreou e perguntou:
- Agora... onde é que vocês encontraram o raio do estupor desta criatura desgraçada?
- No chão - respondeu o anjo mais sério.
Houve silêncio na sala por alguns momentos.
- Não se apanha lixo do chão à toa - ralhou o Senhor - levavam luvas, pelo menos?
- Levávamos, e estavam guardadas no teu rabiosque - gracejou o anjo do Epá, antes de desatar a rir, virar as costas e sair da sala a correr.
Mais silêncio. Será que estou a fazer isto do usar uma linha da história só para demonstrar silêncio demasiadas vezes?
- O que eu devo fazer com ele? - perguntou o Senhor, pensativo.
- Não sei, você é que é o cérebro do grupo - lembrou-lhe o anjo sério, fazendo-lhe uma vénia - agora vou voltar às minhas... tarefas. As minhas cordiais e respeitosas despedidas, Senhor.
Então o anjo virou as costas e voou para fora da sala. O Senhor de Pantalassa continuava com um ar pensativo.
- O que é que eu hei-de fazer contigo? - perguntou o Senhor de forma retórica, olhando para o corpo desmaiado do Kaito, que jazia à frente dele - hum... Coelho Branco! Vem cá!
Quase imediatamente, o Coelho Branco do País das Maravilhas entrou a correr na sala segurando o seu relógio.
- Estou atrasado, estou atrasado! - gritou ele, com um ar muito aflito.
- Tu não estás atrasado - negou o Senhor - tu ÉS atrasado, o que é diferente. Agora diz-me... temos algum quarto livre nesta zona?
- Sou atrasado, sou atra... - começou o Coelho, ainda atrapalhado - uh, o quê...? Ah, não, Senhor, meu belo Senhor, não temos nenhum quarto livre aqui. Porquê, gracioso Senhor?
- Então livra-te dele - ordenou o Senhor de Pantalassa, apontando para o Kaito e desviando o olhar.
E, pouco depois, o Kaito foi chutado para fora daquele paraíso e caiu no Oceano Índico. Pobre coitado... foi morto logo no primeiro capítulo, não apareceu nos nove capítulos seguintes e agora que aparece já sofre outra desgraça.

- Ai meu Deus, amiga, vai ser uma granda party! - exclamou a Coco, enquanto saltava e batia palmas histericamente.
- Silêncio! - protestou a Noel, irritada.
- Porquê? - perguntou a Coco - os pais dele não sabem já que estamos aqui?
- Sim, sabem... - disse a Noel - aliás, eles até vão ser a sobremesa da festa (já estão bem amarrados). Mas mesmo assim eu odeio quando tu gritas assim, pareces um hamster com a menstruação!
Estava a Coco prestes a responder-lhe, quando a campainha tocou.
- Ai meu Deus, convidados! - exclamou a loira, correndo desajeitamente para a porta e abrindo-a com dificuldade.
- Parabéns! - gritaram a MermaidSophie e a MermaidStar, que estavam do lado fora a sorrir, de olhos fechados e com presentes embrulhados nas mãos.
- Nenhuma de nós faz anos! - protestou a Noel, tirando-lhes os embrulhos - mas já agora, fico com isto. Pode ser que esteja aqui alguma coisa interessante... muahahahahahahahahahahahah!
E assim a Noel afastou-se para guardar os embrulhos sabe-se lá a onde, enquanto as outras três a observavam em silêncio.
- Ela é sempre assim? - perguntou a Sophie, curiosa.
- Uh... não sei - confessou a Coco, atrapalhada.
- Bem eu acho que ela deve ser sempre assim porque ela tem um bocado a mania e essa mania parece de pessoa tola mas eu acho que ela vai melhorar porque ela no fundo até parece boa pessoa e eu gostava de ser amiga dela e depois podíamos ir juntas ao Parque Jurássico e ver os dinossauros nesse parque há coisas muito giras só que os dinossauros são só modelos artificiais ou seja não têm nada a ver com aqueles que viveram há muito tempo atrás esse tempo pode ser chamado de época dos répteis gigantes - disse a Star.
- Ó Tsuki, vê lá se usas pontuação quando falas... - aconselhou a Sophie, tapando a cara com a mão - não se percebe nada, pá...
- Exactamente - concordou a Noel, voltando para a entrada, desta vez já sem os embrulhos - a forma correcta seria: "É da mais minha profunda crença que a Senhora Doutora Noel Nãoseidasquantas (lol, o narrador não sabe o meu apelido) age sempre desta forma específica, visto que ela cresceu juntamente com esses hábitos, costumes esses que parecem corresponder a indivíduos bizarros..."
- Bem, já chega... - disse a Sophie, entrando em casa (seguida pela Star) e saltando para o sofá - então, aqui não há nada que se coma?
- Tu compraste algo, por acaso? - perguntou a Noel, indignada.
Nova fase de silêncio. Este acabou por ser interrompido pela campainha.
- A porta está aberta, sabes?! - perguntou a Noel ao novo convidado, com uma aparente irritação - não precisas dessas formalidades...
- Peço desculpa, pensei que era uma porta transparente! - gracejou o Dei Mizuno, entrando em casa.
Obviamente que só a Coco é que se riu da piada dele, mesmo sem a entender. Então o rapaz ouviu o riso dela, virou-se para ela, deu um grito histérico e exclamou:
- Oh my God, Coco, és mesmo tu! Sou o teu maior fã! Dá-me um autógrafo, por favor...
- O que é um autógrafo? - perguntou a Coco, confusa.
- É uma assinatura que se dá aos fãs, ó totó... - disse a Noel, realizando um facepalm - irra, Coco, tens uma compreensão lenta dos diabos...
- Assina aqui! - implorou o Dei, estendendo um bloco de notas à Coco.
- Mas... - começou a Coco, novamente confusa - como é que se escreve o meu nome?
Essa foi a gota de água. A Noel saltou para cima da Coco, atirou-a para o chão e começou a enchê-la de porrada, dando-lhe soco atrás de soco. A Sophie, a Star e o Dei tentaram puxá-la para trás, mas ela dava-lhes pontapés, o que os afastava temporariamente. Por sua vez, a Coco gritava histericamente e arranhava a cara da Noel freneticamente. A luta foi interrompida novamente pela campainha.
- Eu já disse que está aberta, possas! - reclamou a Noel, levantando-se e ajeitando os óculos e o cabelo.
- Era só para chamar a atenção! - bradou a seira290, entrando com fortes passadas - então estão andar à porrada e não me chamaram? Venha daí! Eu já matei pessoas, sabem?! E vou matar o narrador desta história! E também vou matar a cadela da minha vizinha! Aquela coisa parece um trombone quando ladra...
- Não podes matá-los, se não vais ser castigada pelos deuses... - disse a Atena (do fórum) calmamente, enquanto entrava em casa e apontava para a 290 (vou usar este número para não tratar a membra Seira e a princesa sereia pelo mesmo nome =P ).
- Mete-te na tua vida! - gritou a 290 - eu sou uma adolescente rebelde!
- Se vocês não pararem já com isso, eu vou castigar-vos em nome da lua! - exclamou a Sereia_Sofia, que tinha acabado de entrar.
- Quieta, Sofia, estás a envergonhar-te a ti mesma - comentou a Sophie.
- Bem eu acho que a Sofia não está bem a envergonhar-se está só a imitar uma personagem fixe de um anime giro que ela gosta que por acaso até é interessante tem guerreiras giras e engraçadas e depois também há aquela paródia da Youtube chamada Sailor Pitas e...
- Whatever. Agora cala-te e sai daí, que apetece-me ver yaoi na TV - disse a Atena, empurrando a MermaidStar do sofá e pegando no controlo remoto.
- Chega! - bradou a Noel, fazendo com que os outros dessem um pulo de susto - a festa mal começou e já estão todos a fazer aí barulho à toa como uns atrasados mentais! Raios partam vocês, raios partam os vossos pais que vos criaram, raios partam os vossos avós que criaram os vossos pais e por aí em diante! Agora fiquem aí todos quietinhos que eu vou buscar algumas entradas para comermos.
E assim, a Noel saiu da sala, mais uma vez deixando os outros muito caladinhos.
- E então, quem é que vem mais? - perguntou a Sofia.
- Bem, eu convidei a Sara, mas não sei se ela vem... - sussurrou a Coco.
- E a Caren? - perguntou o Dei, curioso - não convidaste a Caren? Ela é buéda giraça!
- Não a tenho visto ultimamente - comentou a Coco.
Pouco depois, a Noel voltou à sala com um tabuleiro de sumos e biscoitos. O que viu lá foi a Coco e todos os convidados no sofá, muito quietinhos, aconchegadinhos e abraçadinhos uns aos outros, enquanto viam My Little Pony na televisão. E nem se deram ao trabalho de fechar a porta.
- Eu ainda me mato um dia destes... - comentou a Noel, suspirando.

- Rápido, Hanon e Rina! - exclamou a Nikora, tentando puxá-las por um corredor.
- Espera, Nikora... - disse a Rina, olhando para a Hanon - Hanon Houshou, já que vamos morrer, eu só queria que soubesses que eu amo-te muito e...
- Não temos que morrer! - rosnou a Nikora, puxando as duas com mais força - bora lá!
- Quieta! - protestou a Rina, empurrando a Nikora e voltando a olhar para a Hanon - enfim, fica a saber que, na vida ou na morte, estarás sempre no meu coração e...
A conversa foi interrompida por um som de disparo. A Lúcia tinha acabado de chegar ao corredor na sua cadeira de rodas e estava pronta para continuar a disparar os seus lasers.
- Eu vou dar cabo de vocês se sairmos disto com um só arranhão que seja! - exclamou a Nikora, arregaçando as mangas, pegando na Rina e na Hanon ao mesmo tempo, colocando-as às cavalitas e começando a correr.
- Rápido, menina Nikora, rápido! - exclamou o Hippo, que ia a correr um pouco mais à frente.
- Estou a tentar, seu bicudo de meia-leca! - reclamou a Nikora, indignada.
E assim, o grupo continuou a correr por corredores, e mais corredores, e mais não sei quantos corredores de um raio e tal... e finalmente eles chegaram a... um beco sem saída. Era um corredor que tinha uma grande janela no fundo.
- Não pode ser! - gritou a Nikora, olhando para o vidro e cerrando o punho.
- Destruir pessoas! - exclamou a Lúcia numa voz um pouco robótica, aproximando-se deles na sua cadeira.
- Ei, eu sou um pinguim! - protestou o Hippo, batendo com a asa no peito de uma forma buéda macha.
- Destruir pessoas e pinguim! - corrigiu a Lúcia, avançando ainda mais.
- E nós somos sereias! - lembrou a Hanon, apontando para ela própria e para a Rina.
- Epá, são pessoas, pinguins, sereias, aquele bicho feio em que a Madame Taki se transforma, galinhas, tubarões desdentados com gonorréia, o raio que vos parta... - listou a Nikora, frustrada - o que é que isso interessa, se vamos ser todos exterminados?
- Não vão! - exclamou a Madame Taki num tom de voz heróico e determinado, colocando-se entre os companheiros e a Lúcia - eu não o vou permitir.
- Mas Madame Taki... - começou o Hippo, preocupado.
- Fujam! - ordenou a Taki, atirando a sua bola de cristal ao vidro da janela e partindo-o, fazendo um buraco suficientemente grande para os seus amigos passarem - eu trato dela por agora. Confiem em mim.
- Madame Taki... - disse a Nikora, prestes a chorar.
- Destruir Madame Taki... - disse a Lúcia, preparando-se para disparar.
- Agora! - gritou a velha, abrindo os braços e olhando a Lúcia fixamente nos olhos.
O Hippo e companhia estavam muito preocupados com ela, mas acabaram por aceder ao seu pedido. E assim, antes de se atirarem pela janela fora, eles ainda puderam ouvir o som de um disparo e um horrível grito de dor vindo da Madame Taki. Há quem diga que este sacrifício foi inútil, porque depois de eles se atirarem caíram ao longo de cerca de trinta metros e estatelaram-se violentamente no chão.

Continua...

Oh meu deus, nem acredito que nao tinha visto este capítulo!
Fartei-me de rir!
Coitado do Kaito, está sempre a morrer!!Ahahahaha!!
Tchiii eu aparece, mas a Tsuki, o dei,a Atena e a Seira e a Sofia!!
loool!!!
Amei mesmooo!!!!Ahahahaha!!
Morri de risoo!!!
E a parte da Seira então....ahahahah vai dar pancada a todos !!eheh!!
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Mensagem por Enma Misaki Seg 24 Out 2011 - 0:55

MermaidSophie escreveu:
Wizard escreveu:Obrigado pelos votos, pessoal. As cenas que estão a ganhar até agora são a da fuga da prisão e as do Gaito e do Fuku a chateream a cabeça ao Mikeil. Congratulations. E obrigado pelo apoio. =)
Pois, Bia, é verdade que esta minha história tem muita violência... mas isso é porque me deu para fazer uma história com muito humor negro. Enfim, obrigado por apreciares o meu estilo de escrita. Wink
E ainda bem que isto vos alegra. Vou tentar escrever um novo capítulo, embora agora não tenha muitas grandes ideias.

Capítulo 11:

- Ei! Que raio de bicho é este?!
- É um humano. Porquê?
- Epá, não devia estar aqui!
- "Epá"? Eu gosto de gelado Epá!
- Vai-te lixar. Eu só acho estúpido termos aqui um humano e ainda por cima todo pelado.
- Mas tem um corpo girinho, não achas?
- É a tua avó. Agora vamos mostrá-lo ao Senhor de Pantalassa.
- Ele quer ver a minha avó?
- Epá, seu burro teimoso de um raio, estava a gozar contigo, caramba! Epá, fogo...
- "Epá"? Eu gosto desse gelado!
Após não sei mais quanto tempo de discussão e pancadaria, os dois anjos de Pantalassa lá se resolveram a levar a porcaria do Kaito para o seu Senhor. O quê, o início é confuso? Epá (yay, gelado!), os anjos estavam lá a passear pela terrinha deles a falar de gajas, futebol e gajas e de repente veêm o Kaito todo nu, desmaiado no chão. Depois é que começa o capítulo.
Quando eles chegaram à sala do Mestre...
- Senhor, encontrámos esta criatura desmaida no chão e resolvemos trazê-la para você - disse um dos anjos, poisando o Kaito no chão.
- Bem, é tudo - disse o anjo que gostava de gelado Epá, virando as costas - chau!
- Esperem, seus idiotas ranhentos, filhos de uma abóbora peluda! - reclamou o Senhor de Pantalassa, que estava sentado no seu trono, fazendo com que o anjo do Epá se voltasse para ele outra vez - vão embora e nem sequer me dão um beijinho?!
Cada um dos anjos beijou-lhe as suas preciosas mãos. Depois ele pigarreou e perguntou:
- Agora... onde é que vocês encontraram o raio do estupor desta criatura desgraçada?
- No chão - respondeu o anjo mais sério.
Houve silêncio na sala por alguns momentos.
- Não se apanha lixo do chão à toa - ralhou o Senhor - levavam luvas, pelo menos?
- Levávamos, e estavam guardadas no teu rabiosque - gracejou o anjo do Epá, antes de desatar a rir, virar as costas e sair da sala a correr.
Mais silêncio. Será que estou a fazer isto do usar uma linha da história só para demonstrar silêncio demasiadas vezes?
- O que eu devo fazer com ele? - perguntou o Senhor, pensativo.
- Não sei, você é que é o cérebro do grupo - lembrou-lhe o anjo sério, fazendo-lhe uma vénia - agora vou voltar às minhas... tarefas. As minhas cordiais e respeitosas despedidas, Senhor.
Então o anjo virou as costas e voou para fora da sala. O Senhor de Pantalassa continuava com um ar pensativo.
- O que é que eu hei-de fazer contigo? - perguntou o Senhor de forma retórica, olhando para o corpo desmaiado do Kaito, que jazia à frente dele - hum... Coelho Branco! Vem cá!
Quase imediatamente, o Coelho Branco do País das Maravilhas entrou a correr na sala segurando o seu relógio.
- Estou atrasado, estou atrasado! - gritou ele, com um ar muito aflito.
- Tu não estás atrasado - negou o Senhor - tu ÉS atrasado, o que é diferente. Agora diz-me... temos algum quarto livre nesta zona?
- Sou atrasado, sou atra... - começou o Coelho, ainda atrapalhado - uh, o quê...? Ah, não, Senhor, meu belo Senhor, não temos nenhum quarto livre aqui. Porquê, gracioso Senhor?
- Então livra-te dele - ordenou o Senhor de Pantalassa, apontando para o Kaito e desviando o olhar.
E, pouco depois, o Kaito foi chutado para fora daquele paraíso e caiu no Oceano Índico. Pobre coitado... foi morto logo no primeiro capítulo, não apareceu nos nove capítulos seguintes e agora que aparece já sofre outra desgraça.

- Ai meu Deus, amiga, vai ser uma granda party! - exclamou a Coco, enquanto saltava e batia palmas histericamente.
- Silêncio! - protestou a Noel, irritada.
- Porquê? - perguntou a Coco - os pais dele não sabem já que estamos aqui?
- Sim, sabem... - disse a Noel - aliás, eles até vão ser a sobremesa da festa (já estão bem amarrados). Mas mesmo assim eu odeio quando tu gritas assim, pareces um hamster com a menstruação!
Estava a Coco prestes a responder-lhe, quando a campainha tocou.
- Ai meu Deus, convidados! - exclamou a loira, correndo desajeitamente para a porta e abrindo-a com dificuldade.
- Parabéns! - gritaram a MermaidSophie e a MermaidStar, que estavam do lado fora a sorrir, de olhos fechados e com presentes embrulhados nas mãos.
- Nenhuma de nós faz anos! - protestou a Noel, tirando-lhes os embrulhos - mas já agora, fico com isto. Pode ser que esteja aqui alguma coisa interessante... muahahahahahahahahahahahah!
E assim a Noel afastou-se para guardar os embrulhos sabe-se lá a onde, enquanto as outras três a observavam em silêncio.
- Ela é sempre assim? - perguntou a Sophie, curiosa.
- Uh... não sei - confessou a Coco, atrapalhada.
- Bem eu acho que ela deve ser sempre assim porque ela tem um bocado a mania e essa mania parece de pessoa tola mas eu acho que ela vai melhorar porque ela no fundo até parece boa pessoa e eu gostava de ser amiga dela e depois podíamos ir juntas ao Parque Jurássico e ver os dinossauros nesse parque há coisas muito giras só que os dinossauros são só modelos artificiais ou seja não têm nada a ver com aqueles que viveram há muito tempo atrás esse tempo pode ser chamado de época dos répteis gigantes - disse a Star.
- Ó Tsuki, vê lá se usas pontuação quando falas... - aconselhou a Sophie, tapando a cara com a mão - não se percebe nada, pá...
- Exactamente - concordou a Noel, voltando para a entrada, desta vez já sem os embrulhos - a forma correcta seria: "É da mais minha profunda crença que a Senhora Doutora Noel Nãoseidasquantas (lol, o narrador não sabe o meu apelido) age sempre desta forma específica, visto que ela cresceu juntamente com esses hábitos, costumes esses que parecem corresponder a indivíduos bizarros..."
- Bem, já chega... - disse a Sophie, entrando em casa (seguida pela Star) e saltando para o sofá - então, aqui não há nada que se coma?
- Tu compraste algo, por acaso? - perguntou a Noel, indignada.
Nova fase de silêncio. Este acabou por ser interrompido pela campainha.
- A porta está aberta, sabes?! - perguntou a Noel ao novo convidado, com uma aparente irritação - não precisas dessas formalidades...
- Peço desculpa, pensei que era uma porta transparente! - gracejou o Dei Mizuno, entrando em casa.
Obviamente que só a Coco é que se riu da piada dele, mesmo sem a entender. Então o rapaz ouviu o riso dela, virou-se para ela, deu um grito histérico e exclamou:
- Oh my God, Coco, és mesmo tu! Sou o teu maior fã! Dá-me um autógrafo, por favor...
- O que é um autógrafo? - perguntou a Coco, confusa.
- É uma assinatura que se dá aos fãs, ó totó... - disse a Noel, realizando um facepalm - irra, Coco, tens uma compreensão lenta dos diabos...
- Assina aqui! - implorou o Dei, estendendo um bloco de notas à Coco.
- Mas... - começou a Coco, novamente confusa - como é que se escreve o meu nome?
Essa foi a gota de água. A Noel saltou para cima da Coco, atirou-a para o chão e começou a enchê-la de porrada, dando-lhe soco atrás de soco. A Sophie, a Star e o Dei tentaram puxá-la para trás, mas ela dava-lhes pontapés, o que os afastava temporariamente. Por sua vez, a Coco gritava histericamente e arranhava a cara da Noel freneticamente. A luta foi interrompida novamente pela campainha.
- Eu já disse que está aberta, possas! - reclamou a Noel, levantando-se e ajeitando os óculos e o cabelo.
- Era só para chamar a atenção! - bradou a seira290, entrando com fortes passadas - então estão andar à porrada e não me chamaram? Venha daí! Eu já matei pessoas, sabem?! E vou matar o narrador desta história! E também vou matar a cadela da minha vizinha! Aquela coisa parece um trombone quando ladra...
- Não podes matá-los, se não vais ser castigada pelos deuses... - disse a Atena (do fórum) calmamente, enquanto entrava em casa e apontava para a 290 (vou usar este número para não tratar a membra Seira e a princesa sereia pelo mesmo nome =P ).
- Mete-te na tua vida! - gritou a 290 - eu sou uma adolescente rebelde!
- Se vocês não pararem já com isso, eu vou castigar-vos em nome da lua! - exclamou a Sereia_Sofia, que tinha acabado de entrar.
- Quieta, Sofia, estás a envergonhar-te a ti mesma - comentou a Sophie.
- Bem eu acho que a Sofia não está bem a envergonhar-se está só a imitar uma personagem fixe de um anime giro que ela gosta que por acaso até é interessante tem guerreiras giras e engraçadas e depois também há aquela paródia da Youtube chamada Sailor Pitas e...
- Whatever. Agora cala-te e sai daí, que apetece-me ver yaoi na TV - disse a Atena, empurrando a MermaidStar do sofá e pegando no controlo remoto.
- Chega! - bradou a Noel, fazendo com que os outros dessem um pulo de susto - a festa mal começou e já estão todos a fazer aí barulho à toa como uns atrasados mentais! Raios partam vocês, raios partam os vossos pais que vos criaram, raios partam os vossos avós que criaram os vossos pais e por aí em diante! Agora fiquem aí todos quietinhos que eu vou buscar algumas entradas para comermos.
E assim, a Noel saiu da sala, mais uma vez deixando os outros muito caladinhos.
- E então, quem é que vem mais? - perguntou a Sofia.
- Bem, eu convidei a Sara, mas não sei se ela vem... - sussurrou a Coco.
- E a Caren? - perguntou o Dei, curioso - não convidaste a Caren? Ela é buéda giraça!
- Não a tenho visto ultimamente - comentou a Coco.
Pouco depois, a Noel voltou à sala com um tabuleiro de sumos e biscoitos. O que viu lá foi a Coco e todos os convidados no sofá, muito quietinhos, aconchegadinhos e abraçadinhos uns aos outros, enquanto viam My Little Pony na televisão. E nem se deram ao trabalho de fechar a porta.
- Eu ainda me mato um dia destes... - comentou a Noel, suspirando.

- Rápido, Hanon e Rina! - exclamou a Nikora, tentando puxá-las por um corredor.
- Espera, Nikora... - disse a Rina, olhando para a Hanon - Hanon Houshou, já que vamos morrer, eu só queria que soubesses que eu amo-te muito e...
- Não temos que morrer! - rosnou a Nikora, puxando as duas com mais força - bora lá!
- Quieta! - protestou a Rina, empurrando a Nikora e voltando a olhar para a Hanon - enfim, fica a saber que, na vida ou na morte, estarás sempre no meu coração e...
A conversa foi interrompida por um som de disparo. A Lúcia tinha acabado de chegar ao corredor na sua cadeira de rodas e estava pronta para continuar a disparar os seus lasers.
- Eu vou dar cabo de vocês se sairmos disto com um só arranhão que seja! - exclamou a Nikora, arregaçando as mangas, pegando na Rina e na Hanon ao mesmo tempo, colocando-as às cavalitas e começando a correr.
- Rápido, menina Nikora, rápido! - exclamou o Hippo, que ia a correr um pouco mais à frente.
- Estou a tentar, seu bicudo de meia-leca! - reclamou a Nikora, indignada.
E assim, o grupo continuou a correr por corredores, e mais corredores, e mais não sei quantos corredores de um raio e tal... e finalmente eles chegaram a... um beco sem saída. Era um corredor que tinha uma grande janela no fundo.
- Não pode ser! - gritou a Nikora, olhando para o vidro e cerrando o punho.
- Destruir pessoas! - exclamou a Lúcia numa voz um pouco robótica, aproximando-se deles na sua cadeira.
- Ei, eu sou um pinguim! - protestou o Hippo, batendo com a asa no peito de uma forma buéda macha.
- Destruir pessoas e pinguim! - corrigiu a Lúcia, avançando ainda mais.
- E nós somos sereias! - lembrou a Hanon, apontando para ela própria e para a Rina.
- Epá, são pessoas, pinguins, sereias, aquele bicho feio em que a Madame Taki se transforma, galinhas, tubarões desdentados com gonorréia, o raio que vos parta... - listou a Nikora, frustrada - o que é que isso interessa, se vamos ser todos exterminados?
- Não vão! - exclamou a Madame Taki num tom de voz heróico e determinado, colocando-se entre os companheiros e a Lúcia - eu não o vou permitir.
- Mas Madame Taki... - começou o Hippo, preocupado.
- Fujam! - ordenou a Taki, atirando a sua bola de cristal ao vidro da janela e partindo-o, fazendo um buraco suficientemente grande para os seus amigos passarem - eu trato dela por agora. Confiem em mim.
- Madame Taki... - disse a Nikora, prestes a chorar.
- Destruir Madame Taki... - disse a Lúcia, preparando-se para disparar.
- Agora! - gritou a velha, abrindo os braços e olhando a Lúcia fixamente nos olhos.
O Hippo e companhia estavam muito preocupados com ela, mas acabaram por aceder ao seu pedido. E assim, antes de se atirarem pela janela fora, eles ainda puderam ouvir o som de um disparo e um horrível grito de dor vindo da Madame Taki. Há quem diga que este sacrifício foi inútil, porque depois de eles se atirarem caíram ao longo de cerca de trinta metros e estatelaram-se violentamente no chão.

Continua...

Oh meu deus, nem acredito que nao tinha visto este capítulo!
Fartei-me de rir!
Coitado do Kaito, está sempre a morrer!!Ahahahaha!!
Tchiii eu aparece, mas a Tsuki, o dei,a Atena e a Seira e a Sofia!!
loool!!!
Amei mesmooo!!!!Ahahahaha!!
Morri de risoo!!!
E a parte da Seira então....ahahahah vai dar pancada a todos !!eheh!!

A minha maninha não e assim tão violenta
Mas se ela começar a agredir, tudo bem, desde que não seja a mim a ti, nem a Coco e a mais uma ou outra personagem, pra mim tá se bem
^^
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Um Oceano Muito Pouco Pacífico - Página 7 Empty Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico

Mensagem por Wizard Seg 31 Out 2011 - 15:29

Obrigado pelos comments, pessoal. Já que gostaram tanto da brutalidade da Seira, vou ver se insisto mais nisso neste novo capítulo. ^.^

Capítulo Uma Dúzia:

- E então?! - perguntou o senhor iRRitadiço, batendo com o pé no chão - vais contar-me a história toda... ou preferes sofrer mais um pouco?
Nesse momento, o R encontrava-se de pé na sala de recepção de um certo hospital (será que os hospitais que aparecem nesta história são sempre o mesmo?). Mesmo à frente dele, estava o médico louco do capítulo 10 caído no chão, aparentemente num estado muito debilitado: o homem não parecia conseguir levantar-se, tinha a cara coberta de fuligem e os óculos dele (ou o que sobrava deles) estavam caídos no chão. Para além dele, ainda estavam muitos outros médicos caídos no chão, num estado semelhante ao do primeiro. A diferença é que este ainda estava acordado e os outros já tinham perdido os sentidos.
A própria sala também parecia estar em ruínas: algumas telhas tinham caído, alguns móveis derrubados e a fuligem espalhava-se por toda a parte. Podemos supôr que o R, por alguma razão, tinha causado toda aquela destruição. Mas não o tinha feito sozinho: perto dele, encontravam-se também de pé e com caras de convencidos o Lady Bat, a Arara, a Lanhua e a Sheshe.
- Toca a dar à língua, caramba! - ordenou o R, dando um pisão propositado na barriga do médico louco, o que fez com que ele se contorcesse de dores.
- Ai... - disse o médico, muito aflito - eu... eu não sei... a miúda desapareceu, se calhar conseguiu fugir...
- O QUÊ?! - bradou o R, fora de si - eu não disse para a manter em segurança?!
- Eu... eu não resisti... - balbuciou o médico, cada vez mais assustado - precisava de uma cobaia para testar a minha mais recente criação... eh, pelo menos funcionou... e isso é bom, não é?
O R respondeu-lhe com um bom chuto na cabeça. De seguida começou a andar em volta, com um aparente nervosismo.
- Os seus projectos científicos não me interessam, Doutor Rogers... - negou o R - aquela sereia é um dos elementos que preciso para alcançar o poder supremo da escuridão. Creio que a Rina Toin falhou na sua missão, por isso cabia a si ajudar-me a apanhar as vítimas... mas você também falhou miseravelmente. O senhor é uma desgraça para a humanidade, Doutor Rogers.
O Doutor sentia uma grande vontade de atacar o R, pois parecia-lhe que ele estava a insultar a sua querida e amada Ciência. Mas não estava em posição para isso, e por isso desatou a choramingar e a fungar.
- E agora chora... - disse o R, num tom sarcástico - ao contrário do senhor, eu não me lamurio com os meus falhanços. Apenas vejo neles o desejo de vingança que me dá forças para avançar e de trabalhar cada vez mais eficazmente... mas não estamos aqui para discutir isto, Doutor. Pelo que as minhas fontes indicam, estiveram por aqui mais algumas princesas... o que é feito delas, afinal?
- Não sei... - balbuciou o Rogers, entre fungadelas - eu acho... eu acho que elas escaparam todas... mas encontrámos o cadáver de uma velha que as acompanhava...
- Oh, a Madame Taki - reconheceu o R, num tom meio desinteressado - essa velhadas não está dentro dos meus projectos, por isso não quero saber. Enfim, já soube que você deixou escapar três princesas sereias por entre os seus dedos... mas sinto que um descendente dos Pantalassa está próximo. Poderia ter a gentileza de me acompanhar até à sua sala, Doutor Rogers?
- Mas eu... - começou o Doutor, a tremer - eu não sei de quem é que você fala...
- Leve-me então a todas as salas do hospital - ordenou o R, num tom autoritário - quero encontrar o Pantalassa, nem que tenha que virar isto tudo de pantanas.
- Claro... - respondeu o Rogers, tentando levantar-se com um grande esforço - é para já, meu Senhor.
- Assim gosto mais... e quanto a vocês, meninas - disse o R, virando-se para os seus servos (sim, eles ainda estavam ali) - suponho que...
- Eu sou um homem - corrigiu o Lady Bat, com um suspiro.
- Silêncio! - exclamou o R, com um gesto violento - a tua opinião não me interessa aqui. E não percamos tempo com isso. Enfim, vamos redistribuir funções: Lady Bat e Arara, vocês vão imediatamente procurar a princesa da pérola rosa e as outras que a acompanharem; Lanhua, tu vais procurar a gaiata da pérola laranja; e Sheshe... procura a porca da tua irmã. Quando a recrutares novamente, vão as duas procurar mais descendentes dos Pantalassa. Se a Caren não conseguir capturar as princesas das pérolas anil e amarela... logo se vê. Enfim, toca a mexer, tempo é dinheiro, vão, vão, vão!
- Com prazer, meu Senhor das asas... - começou o Lady Bat, com uma vénia - espere, você não tem asas. Enfim, vamos lá, Arara.
- Sim, vai ser muito divertido! - exclamou a Arara alegremente - aquelas sereiazecas fora de moda vão ser humilhadas pelos meus toquezinhos de magiazinha fofinha! Nyoron!
- A princesa da pérola laranja, huh...? - perguntou a Lanhua, coçando o queixo - uma busca difícil, mas vou dar o meu melhor para que ela dê frutos, Mestre R.
- A minha irmã... Mimi... - balbuciou a Sheshe, meio atrapalhada - e se ela não me aceitar novamente...?
- Calem a boca, seus papagaios desenfreados! - reclamou o R, impaciente - vão mas é fazer o que vos mandei!
- Eu sou uma Arara, e não um papagaio... - corrigiu a fadinha - são bichos dif...
- AGORA, CARAGO! - bradou o R, fazendo com que a sala tremesse.
Sem perder mais tempo, as servas os servos do R fizeram uma última vénia e desvaneceram-se. Então o R virou-se e voltou a olhar para o Doutor Rogers, que já estava levantado, embora ainda meio zonzo.
- Que se faça história hoje - disse o R, avançando ao longo daquilo que sobrava da sala.

- Beatriz! - chamou a Mimi, sentindo-se meio perdida - Beatriz, onde estás tu?!
A Mimi encontrava-se agora no centro de um jardim zoológico, aparentemente quase deserto. Ela tinha perdido a sua baleia há alguns minutos (apesar das grandes proporções do bicho) e agora não fazia ideia do seu paradeiro.
- Ai, o raio da baleia... - rabujou a Mimi, de mãos nas ancas - cá para mim foi brincar com os golfinhos, ou assim. Afinal, até que são parecidos: ambas as espécies são mamíferos marítimos. O que significa muita coisa...
E assim, a rapariga (sei lá que idade ela tem) continuou a andar. Enfim, devem estar a perguntar-se porque é que o zoo estava quase deserto. Bem, o que é certo é que não estava antes da Mimi e da baleia Beatriz entrarem. Já pouco depois de entrar, esta começou a causar grandes confusões: comeu as bananas dos chimpazés, fez cocó em cima dos elefantes, cuspiu para cima dos pinguins, mijou a piscina das focas toda, insultou os tigres, deu cabeçadas nas pessoas... entre outras coisas. Tudo isso fez com que as pessoas sobreviventes fugissem do jardim zoológico, incluindo os guardas. A Mimi começava a perguntar-se se não seria demasiado difícil cuidar de uma baleia. Afinal, ela não tinha conseguido impedi-la de causar todos aqueles desastres...
Pouco depois, a rapariga chegou à Baía dos Golfinhos. Não tardou a avistar a Beatriz, que repousava alegremente na piscina.
- Aí estás tu! - exclamou a Mimi, aproximando-se a passos largos da piscina - o que é que fizeste aos golfinhos, huh?!
Como resposta, a baleia soltou um arroto feliz.
- O quê, comeste-os?! - perguntou a Mimi nervosamente - tu já estás a abusar, Beatriz! Tu nunca páras, pois não?!
De repente, um helicóptero marcou a sua presença no céu. Mal a Mimi o tinha visto, já o veículo estava a descer muito lentamente, tentando manter-se em cima da baleia.
- O que é que vão fazer...? - perguntou a Mimi em voz baixa, um pouco assustada.
Pouco depois o helicóptero parou de descer e ficou a planar no ar. Então, alguém abriu a sua porta. E qual não foi a surpresa da Mimi ao ver a Maria, a Yuri e o Listo a serem atirados em direcção à sua baleia. Contente com a sobremesa, a Beatriz abriu a boca e engoliu as três pessoas (que não são bem pessoas...) de um só trago, enquanto o helicóptero se afastava novamente. A Mimi ficou enojada ao ver aquilo.
- Chega, Beatriz, isto já é demais! - exclamou a rapariga, batendo com o pé - estás a arriscar-te que eu deixe de ser tua amiga!
A baleia respondeu com um novo arroto. Mas esta era bem mais forte que o outro, e deu origem a um vento que começou a empurrar a Mimi lentamente para trás. Felizmente alguém a conseguiu apanhar depois de a intensidade de o arroto aumentar. E o raio da baleia lá se calou.
- Mas quem...? - perguntou a Mimi, assustada e confusa.
- Não te preocupes, querida irmã, já te apanhei - disse a Sheshe, numa voz doce.
- Irmã! - exclamou a Mimi, estupefacta, ainda ao colo da Sheshe - o que fazes aqui?
- Vim buscar-te... - respondeu a Sheshe, poisando a irmã no chão - e receio que vou precisar da tua ajuda. Viste os seres que a tua baleia acabou de engolir? Ora, um deles é um descendente de Pantalassa, e é procurado pelo Mestre R. Acho que devíamos tentar entrar na baleia e ir lá buscá-lo, se bem que isto parece uma ideia maluca.
- Oh, mana, eu gosto de ideias malucas! - exclamou a Mimi, com um pulinho alegre - deixam-me com pele de galinha!
- Então vamos a isso, fofa! - exclamou a Sheshe, dando um beijo na testa da irmã - e já agora... por onde tens andado? Era suposto teres ido à reunião com o Mestre R e o resto dos servos...
- Sim, mas apetecia-me mais ir ao zoo... - disse a Mimi, envergonhada - só que a visita não foi bem o que eu esperava...
- Isso mostra que há uma brecha no poder do R... - disse a Sheshe, pensativa.
- O quê, irmã? - perguntou a Mimi, curiosa.
- Uh, nada, nada... - disse a Sheshe, com um sorriso forçado - estava só a pensar em voz alta. Enfim, vamos lá arrancar o homem do estômago da baleia!
- "It's show time!" - exclamaram as duas irmãs em simultâneo.

Dos biscoitos passou-se aos musses de chocolate e aos grandes pacotes de smarties e dos sumos naturais às garrafas de vinho e cerveja. Não há nada a fazer, as festas são mesmo assim. E quem não concordar, que se enfie no lixe, tape-o com a tampa e nunca mais dirija a palavra ao resto da sociedade. Mas ninguém na festa da Noel e da Coco estava muito disposto a fazer isso.
- Olha, Noel, eu consigo empinar uma garrafa de Red Bull no nariz enquanto me equilibro em cima de uma bola! - exclamou a Coco, toda contente.
- Isso não é uma garrafa de Red Bull, sua burra desgraçada! - reclamou a Noel, com um facepalm - é uma garrafa de Vodka! E isso não é uma bola, é um balão!
- Então é por isso que eu não me aguento quase tempo nenhum... - suspirou a Coco, rebentando acidentalmente o balão com os pés e caindo no chão, fazendo com que a garrafa se partisse.
- Enfim, esta rapariga é um caso perdido... - comentou a Noel, virando-lhe as costas - e como estarão os outros?
Não estavam muito melhor: a Seira290 estava a arrancar as portas dos armários para tentar encontrar mais doces, a Atena a mexer na antena de televisão para ver se conseguia arranjar uma lista de canais melhor, o Dei Mizuno e a MermaidStar a fazerem um concurso de quem é que cuspia mais longe, a Sophie a correr atrás da Star por esta lhe ter acertado com uma cuspidela, e a Sofia...
- Sofia! - chamou a Noel, olhando em volta - onde estás tu?! É bom que não estejas a fazer nenhuma asn...
- Chama-me Sofia, a Rainha da Selva! - exclamou a menina, balançando-se no grande candeeiro preso ao tecto.
- O que é que estás a fazer aí, sua atrasada mental?! - perguntou a Noel, olhando para a Sofia com um grande nervosismo - ainda te matas, rapariga!
Essa preocupação da Noel foi interrompida quando ela levou com uma cuspidela no cabelo. Então ela virou-se e viu o Dei a aproximar-se e a esfregar a cabeça.
- Eheh... - riu-se o Dei, meio atrapalhado - então, quantos pontos é que recebo?
- Isso depois vê-se no hospital, quando tiverem de fechar-te a pele (perceberam? Pele? Pontos? Ahahah...)! - gritou a Noel, correndo em direcção ao Dei para lhe dar um soco.
- O quê, a porrada vai continuar?! - perguntou a 290, saltando para a frente do Dei - chega-te para lá, rapaz, que já estou com saudades de partir coisas...
- Sai da frente, sua porca nojenta! - protestou a Noel, olhando a adversária com uma grande raiva - este negócio é entre mim e...
A Noel não conseguiu acabar a frase, porque a Seira290 acertou-lhe com um grande murro no nariz que lhe atirou os óculos pelos ares.
- Agora já não consegues ver nada! - exclamou a 290, entre risadinhas maléficas - espera aí, mas assim a luta não tem grande piada...
- Fail, sua p.i.t.a. reles! - gritou a Noel, esfregando o nariz e sorrindo - eu só uso óculos para ler! Hah!
- Porque é que lhe chamas p.i.t.a. se vocês têm a mesma idade? - perguntou o Dei, confuso.
De repente a 290 levou com uma nova cuspidela no cabelo. A MermaidStar aproximou-se, com uma cara preocupada.
- Desculpa Seirinha não era suposto acertar-te porque na verdade eu queria era acertar na Noel porque a gaja está a ser uma chata e a reclamar com toda a gente isto é não quer dizer que eu achasse que lhe devesses bater mas acho que esta era uma cuspidela bem merecida eu penso assim e tu Seira não achas o mesmo? - perguntou a Star.
- Morre! - gritou a 290, saltando em direcção à Star, e agitando o punho no ar.
- Não! - gritou o Dei Mizuno, saltando para a frente da amiga, levando com o golpe e caindo no chão.
- Oh não Dei que pena não era suposto seres tu a levar com o golpe isso foi muito triste coitado do rapaz estás ferido? - perguntou a Star, abaixando-se e olhando para o olho arroxeado dele.
- Escreve no meu testamento que quero deixar todos os meus bens para a Coco-Chan... - pediu o Dei, numa voz rouca, enquanto segurava na mão da Star.
- Para mim? - perguntou a Coco, aos saltinhos - viva! Eu vou ter bens! Eu vou ter bens!
- Não é caso para festejar, Coco - disse a Atena, aproximando-se dos outros - isto porque eu não consigo decifrar o código da Playboy TV. Alguém me pode ajudar?
- Para que raio é que queres ver isso, Minerva? - perguntou a MermaidSophie, com um olho maior que o outro.
- É... é para um trabalho de Ciências Naturais! - desculpou-se a Atena, corando - é muito importante!
- Não me fales em trabalhos agora, Antenas - rabujou a 290, aborrecida - estamos numa festa!
- Sim! - exclamou o Dei, levantando-se de repente - e as festas são para as pessoas se divertirem e não morrerem e deixarem todos os seus bens para a Coco-Chan!
- Oh, que pena... - disse a Coco, infeliz - e eu que pensei que ia conseguir uma peruca nova...
- Vou buscar champanhe! - exclamou a Noel, ficando animada instantaneamente.
Pouco depois, a Noel voltou transportando um tabuleiro com grandes copos de champanhe. A sua felicidade não demorou muito, porque de repente a Sofia soltou-se do candeeiro e caiu-lhe em cima, fazendo com que as duas se esparramassem no chão e os copos de champanhe se partissem.
- Apanhada em flagrante! - exclamou a Sofia, com uma cara séria - e agora, pelo poder do amor e da justiça, eu vou...
- Vais para um certo sítio depois de eu te espancar toda! - bradou a Noel, atirando a Sofia ao chão e preparando-se para a esmagar.
- O quê, mais porrada?! - perguntou a 290, correndo para ao pé da Sofia e da Noel - Nova Iorque, aqui vou eu!
Mas eis que a 290 escorregou no champanhe e foi enviada em direcção à parede, batendo com a cabeça com muita força.
- Possas! - gritou a 290, esfregando a cabeça - esta foi forte! Se eu não tivesse uma cabeça tão dura, eu...
- Talvez dura de mais... - comentou o Dei, apontando para o tecto, que estava a começar a ruir lentamente.
- É o Pai Natal! - exclamou a Sofia, levantando-se e sorrindo - ele está a andar no telhado!
- Nem sequer é dia de Natal... - comentou a Sophie, aborrecida - Sofia, se pensas mesmo que agora vai descer uma pessoa pela chaminé, então acho que é meu dever dizer-te que...
De repente, ouviu-se passos no telhado e pouco depois uma rapariga de cabelo roxo caiu na lareira (sim, estava apagada). Isto assustou bastante alguns dos que estavam lá: a Sophie até saltou para o colo da MermaidStar.
- Caren! - exclamou a Coco, feliz da vida - afinal vieste!
Então a Caren saiu da lareira e olhou fixamente para a loira. Não tardou muito para que os outros percebessem que ela não estava num estado normal: os seus olhos brilhavam num tom de vermelho vivo, tipo os da Eriru.
- Finalmente encontrei-vos às duas! - exclamou a Caren, esboçando um sorriso maléfico - a princesa da pérola amarela e a da pérola anil... certamente o Mestre R vai ficar muito satisfeito com isso...
- O que é que significa "R"? - perguntou a Atena, curiosa - Rabugento? Rezingão? Rolha? Rita? Roto? Ricardo? Rancoroso? Retardado? Rápido? Rosnadelas? Rico? Ranhocas? Rasurador? Ralado? Rogério? Rodrigo? Ramen?
- Nada disso! - negou a Caren, meio impaciente - o nome do Mestre R é algo de muito poderoso...
- Ratatouille?! - perguntou a Sophie, fascinada.
- Não! - reclamou a Caren, batendo com o pé no chão - mas isso agora não interessa... tenho uma tarefa para fazer aqui...
- Bem, podes ir comprar mais Kit Kats - sugeriu o Dei, esfregando a barriga.
- Mas a Caren disse que tinha uma tarefa para fazer aqui e não no supermercado e aqui não se vendem coisas tal como no supermercado logo ela aqui não pode comprar as coisas e assim podemos perceber que a tarefa que ela tem de fazer é outra - explicou a MermaidStar.
- Calem a boca, seus pirralhos virgens! - ordenou a Caren, batendo com o pé novamente - a minha tarefa é capturar as duas princesas daqui... e é algo que eu vou fazer ago...
- O quê, és uma princesa? - perguntou a 290, olhando para Noel - peço desculpa, Sua Alteza Real, não sabia que tinha ameaçado alguém da sua nobreza... e então, não vou levar multa?!
- Já chega deste disparate! - exclamou a Caren, avançando para a Coco, a qual estava com um ar assustado - vou começar por atordoar a mais burrinha...
- Fica quieta, Caren - disse a Atena, colocando-se à frente da Coco - não me obrigues a soltar o meu cosmos contra ti...
- O cosmos é uma porcaria que não serve para nada! - gritou a Caren, soltando uma forte gargalhada - se não te afastares, serei obrigada a matar-te...
- Destruir coisas! - bradou a Seira290, saltando em direcção à Caren e dando-lhe um roundhouse kick. O pontapé enviou a Caren contra a parede e atordoou-a - viva, mais um ponto para a Alexis!
- Tu mataste-a! - gritou a Coco, tapando a boca com grande aflição.
- Não a matei nada! - protestou a 290 - no máximo dei-lhe uns anitos de coma...
- A gaja passou-se! - comentou a Noel, surpreendida, enquanto se aproximava da Caren - enfim, continuem lá a festa, que eu vou ver se prendo a Caren e descubro algo sobre o R de que ela falou...
E assim, a Noel saiu mais uma vez da sala, transportando a irmã às cavalitas. A sala ficou em silêncio por alguns momentos. Mas pouco depois a animação já tinha continuado: a Coco estava abaixada ao pé do champache derramado no chão, levando ocasionalmente o dedo ao líquido e depois à boca; a Sofia tinha desistido de brincar ao Tarzan e agora estava a fazer-se de Indiana Jones, saltando de um móvel para o outro; a Sophie e a Atena a tentarem descobrir o código da Playboy TV; a Star e o Dei a dançarem o Cha Cha Cha em cima da mesa; e, finalmente, a Seira290 a atirar garrafas de cerveja pela janela às pessoas que passavam na rua.

Continuará, mas talvez não muito brevemente...

P.S.: A ideia da Caren a invadir a festa foi-me dada pela Atena há uns tempos.
P.S.2: Aquela coisa da Playboy TV é só uma brincadeira, não estou a chamar lésbicas à Atena e à Sophie. =x


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Mensagem por Enma Misaki Ter 1 Nov 2011 - 2:26

OMG que capitulo WIz
Tava mesmo bestial, so foi pena a Caren estar sobre efeito do R
Mas fora isso tava espetacular, fartei me de rir
Espero que continues
^^
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Mensagem por Sophie Ter 1 Nov 2011 - 12:09

Ahahahahahahh!!lol!Adorei!
Espectacular mesmo!
O Dei e a Tsuki a cuspirem e depois dançaram o Cha cha cha!loool!
A Seira sempre a andar á porrada!ahaha!!
A Sofia a fazer de Tarzan! looooooool!ahahah!
Estava mesmo a imaginar a cena!!aha!
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