Um Oceano Muito Pouco Pacífico
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Qual/Quais a(s) tua(s) parte(s) favorita(s) da história?
Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Agora reparei... "Gaito" é parecido com "gato"...
Enfim... só para terem uma ideia, podem imaginar o R da história assim: http://images1.wikia.nocookie.net/__cb20110801173659/kingdomhearts/images/thumb/2/27/Cloak.png/124px-Cloak.png
Última edição por Wizard em Seg 31 Out 2011 - 23:15, editado 1 vez(es)
Wizard- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Mas que visual!!!!!
Neji Hyuuga- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Que ar assustador!!Parece o Sombra de Aventuras do Max!
Sereia_Sofia- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Concordo ctg Sofia
Hanon Hosho*- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Uhhh é aterrador....parece um fantasma....!!!!
Tou ansiosa pelo proximo capitulooo!!!!
Tou ansiosa pelo proximo capitulooo!!!!
Sophie- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Como indiquei no primeiro capítulo, esse visual corresponde aos membros da Organization XIII, que é um grupo de vilões da saga de vídeojogos "Kingdom Hearts". Logo o visual pertence à empresa de vídeojogos Square-Enix.
EDIT: Sofia/Bunny, podes mandar-me uma imagem desse "Fantasma" dessa tal série? Agora fiquei curioso...
EDIT: Sofia/Bunny, podes mandar-me uma imagem desse "Fantasma" dessa tal série? Agora fiquei curioso...
Wizard- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Ah ok,,uiii isto promete!!
PS:Pois eu por acaso tambem fiquei curiosa!:3
PS:Pois eu por acaso tambem fiquei curiosa!:3
Sophie- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Hanon Hosho* escreveu:Concordo ctg Sofia
Hanon tens de ter cuidado estás sempre a fazer flood. Quando é 3 palavras tens d justificar
lindaaaaaaaaaa a historiaaa
Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Aquilo não é flood.
Está fixe Wizard....
Está fixe Wizard....
Neji Hyuuga- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Sereia_Sofia escreveu:Que ar assustador!!Parece o Sombra de Aventuras do Max!
Bem visto maninha, assim que vi a imagem lebrei me logo dessa personagem
Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Tem um visual mesmo de vilão!!!
Neji Hyuuga- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Neji Hyuuga escreveu:Tem um visual mesmo de vilão!!!
Yap, podes crer
Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Aquela coisa feia (sem ofensa) anda atrás de mim???????
Que horror!
Que horror!
Demi Mars ∞- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Outra curiosidade: só para te certificares se as personagens que usam esse casaco são feias ou não, vê aqui a imagem delas de cabeças destapadas. http://images.wikia.com/kingdomhearts/pt/images/e/e2/OrgXIII.pngseira 290 escreveu:Aquela coisa feia (sem ofensa) anda atrás de mim???????
Que horror!
Wizard- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Feia não é para a pessoa é para o casaco.........
Eu não te quis ofender, mas essa personagem da imagem que puseste primeiro parece uma rapariga.
Eu não te quis ofender, mas essa personagem da imagem que puseste primeiro parece uma rapariga.
Demi Mars ∞- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Só escreves disparates e paródia, man!
Quando é que voltas a meter as Irmãs Beleza Negra e o Lady Bat?
PS: A Hanon está de morrer a rir xD
Quando é que voltas a meter as Irmãs Beleza Negra e o Lady Bat?
PS: A Hanon está de morrer a rir xD
Lady Bat- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Thanks, Batty. Como isto até tem piada, vou continuar.
Capítulo 6:
- Olha, mana, o capítulo 6, que fixe! - exclamou a Mimi, radiante.
- O que é que tem o capítulo 6 de tão especial, querida irmã? - perguntou a Sheshe, com uma expressão curiosa.
- Significa que é dia de ir à pesca novamente! - exclamou a Mimi, tolinha como sempre.
- Como assim? - perguntou a Sheshe, começando a ficar aborrecida.
- Nós temos que ir à pesca em todos os capítulos de número par! - exclamou a Mimi, pulando alegremente.
- Não fomos no 4 - apontou a Sheshe.
- Sim, mas eu nesse dia fui à manicuré, querida irmãzinha do coração! - exclamou a Mimi, aproximando-se da irmã.
- E sabes qual é o número que eu gosto mais? - perguntou a Sheshe, abraçando a irmã carinhosamente e rugindo.
- Não, qual é? - perguntou a Mimi, curiosa.
- O 69...
- A sério, mana?
- A sério - afirmou a Sheshe, sorrindo de uma forma provocadora - é um número buéda sexy, sabes como é que é, redondinho.
- Exacto, mana - concordou a Mimi, fechando os olhinhos e sorrindo - o 6 e o 9 parecem dois espermatezóides malandrecos... a cabecinha e a cauda... o 6 tem a cabeça para baixo, porque está pronto a nascer ou...
- Espera, desde quando é que um espermatezóide nasce? - perguntou a Sheshe espantada, empurrando a irmã violentamente.
- Ai! - gritou a Mimi, quase a chorar - a minha irmã bateu-me! Esmaga-a, Beatriz!
Antes que a Sheshe pudesse dizer algo, foi esmagada pela gigantesca baleia do capítulo 2.
- Sua porca badalhoca de um raio! - exclamou a Hanon furiosa, apontando para a Nikora - aposto que os rinocerontes baixam-se para não terem que ver as tuas enormes fuças!
- O único rinoceronte aqui és tu! - gritou a Nikora, apontando para o peito da Hanon de uma forma irritante e perturbante.
- Não, os rinocerontes aqui és tu e o teu belo cu! - atirou-lhe a Hanon.
Essa fora a gota de água. A Nikora desatou a gritar feita gorila e atirou-se para cima da Hanon e desatou a bater-lhe com a frigideira na tola. O sangue saltava por toda a sala, espalhava-se nas paredes, formava a palavra "morte". Mas a Hanon ainda não perdera as forças: apesar da energia que estava a perder, desatou a abocanhar o braço da Nikora, a roer as suas camadas de pele e a cuspir-lhas para a cara. Agitando as pernas freneticamente, dava inúmeros pontapés nos seios da adversária, e bradava como um crocodilo vesgo. A luta estendeu-se por alguns minutos. Foi depois disso que, repentinamente, soou um som de tiro na sala que chamou a atenção das duas raparigas.
- Silêncio! - bradou a Lúcia, entrando na sala de espingarda na mão e cuspindo para o chão - uma virgem já não pode ter sossego, é? Vão gritar para um bordel, filhas de Satanás!
Depois voltou para o quarto. A Hanon e a Nikora, ligeiramente assustadas e confusas, olharam uma para a outra e observaram-se durante alguns segundos. Depois riram-se da situação. De repente, ouviu-se um estrondo na porta.
- Lá, lá, lá... - cantava a Seira na sua forma de sereia, enquanto lavava o cabelo no Oceano Pacífico.
O oceano estava calmo. O vento soprava suavemente. A praia estava praticamente deserta. As coisas mais vivas que pareciam haver lá eram a Seira e a sua bela canção. Mas será que essa canção iria durar muito?
Pelo menos, estava prestes a ser interrompida: de repente, um vulto rasgou o ar e aterrou suavemente na areia. Depois pegou em qualquer coisa comprida e aproximou-se da Seira lentamente.
- Olá amiguinha! - exclamou a Seira, sorrindo - quem és tu, fofinha?
- Oh, a sério?! - exclamou a Arara, satisfeita e a corar - achas que eu sou fofinha, menina?
- Sim, acho que és muito fofinha! - exclamou a Seira, entre risadinhas idiotas - mas claro que eu sou mais!
- O quê?! - perguntou a Arara, pasmada - não podes dizer isso! Quem pensas que és, sua sereiazinha pirralhita? Agora vais ver o poder da magia!
Então uma bela aurora surgiu no céu e a Arara começou a dançar e a cantar:
Penso na cor do cocó e do chichi que tu vais excretar
E com a pia assada tudo ficará mais limpo e com o rabo branco tu irás ficar!
Não pares de defecar porque vais ter sempre o papel higiénico
Para te limpar esse rabiosque sapeca, limpa muito bem, pra não ficar porcalhão!
Come muita, bastante gelatina
Eu cá sou amiga da Cristina
Nós iremos juntas ao seu bar!
Fica aqui perto de mim,
É já no virar da esquina,
É tudo por conta da casa e não tens que te chatear!
Sem saber onde deves comer
Basta veres a ementa da Cristina!
- Ahahah, que publicidade tão divertida! - exclamou a Seira, radiante e a rebolar a rir.
- O quê?! - perguntou a Arara, ficando com uns olhos gigantescos e chorosos - não consegui capturar o teu lindo coraçãozinho! Não é justo!
- Isso é porque não conheces a verdadeira essência das trevas! - bradou uma voz (vocês já devem saber a quem pertence, creio).
A praia foi momentaneamente inundada por um vasto fumo negro. Depois de este se evaporar todo e de a Arara e da Seira tossirem muito, viram R de pé entre elas.
- O que fazes aqui?! - perguntou a Arara, batendo com o pé no chão freneticamente - este concerto é meu! Meu! Meu! Meu!
Então R virou-se para ela e levou o seu microfone preto à boca. E assim desenrolou-se a sua melodia das trevas.
Afogas as lágrimas num sono soturno,
Segues a alma do espectro nocturno!
Louvais aquele que te dá a sorte,
Que mostra que ainda há vida na morte!
Vejo a estrela quase a desaparecer,
Corrente das trevas que não deixa viver!
Num mundo de sangue e de ilusão,
Morrerá na sombra a tua canção!
Guias a tua vida neste sub-mundo,
Vais ver que ela passa num simples segundo!
- Aaaaai! - gritou a Arara, tapando os ouvidos com mais força que podia. Mas era inútil. A canção não lhe alcançava os ouvidos, mas entrava-lhe na alma, penetrava-lhe as veias, encobria o seu coração das mais puras trevas.
De coita de amor não haverá mais razão
Porque toda ela plena afunda-se na perdição!
Trevas penetrando no teu consciente
Deixa-te adormecer e verás o que sente!
A fada não podia aguentar mais. Então retirou as mãos dos ouvidos e deixou-se cair no chão. Já a pequena sereia,(que era a Ariel) essa arrastou-se até ao mar, mergulhou e fugiu o mais depressa que podia, chorando lágrimas de desespero. Quando R acabou sua canção, já ela estava longe.
- Espero que agora tenhas entendido o que está em causa, fadinha... - disse R, guardando o micro sabe-se lá onde e cruzando os braços e virando a cabeça para o outro lado - agora vamos lá ver... como, o quê?! Onde está a sereia?! Ainda agora estava aqui, caneco! Fosga-se! E lá vou eu outra vez! Estava tão perto... tu, fada de um raio, se encontrares a estúpida da sereia outra vez vai ser para a entregares a mim, ouviste?! Espero bem que sim.
Então R desapareceu na sua nuvem de trevas. Alguns segundos mais tarde, a Arara levantou-se atentamente. Mas ao invés do seu habitual sorriso sapeca e dos seus alegres olhos cor-de-rosa, esta exibia agora uns olhos de um tom avermelhado.
- Huh? - murmurou a Yuri, acordando de repente e desatando a olhar em volta - onde estou? O que faço aqui?
Foi então que reparou que estava numa cidade. Várias pessoas andavam pelos passeios e conversavam animadamente. Outras subiam aos postes eléctricos e atiravam-se lá de cima. Outras tinham medo de se atirar, e por isso agarravam-se aos fios e apanhavam um choque. Os pombos comiam o pão das pessoas. Os pombos comiam os rebuçados das pessoas. Enfim, os pombos comiam as pessoas. Já os cães, esses remexiam os caixotes de lixo e tiravam de lá revistas de pornografia em segunda mão.
Mas o mais notável, era o facto de ela (a Yuri) ter acordado por cima do Listo. Como teria ido ela parar ali? Não tinha sido internada no hospital? O que é que aquele tipo tinha a ver com aquilo tudo?
- Acorda! - exclamou a Yuri, abanando a cabeça do Listo com as mãos - acorda, rapaz!
Então ele abriu os olhos. Foi então que a menina Yuri reparou que ele tinha uns bonitos olhos cinzentos (ou seriam azuis?) acima do nariz.
- És lindo... - comentou a Yuri, de forma suave.
- Onde estou? - perguntou ele, zonzo e mal acordado - quem sou eu? Onde está a minha irmã?!
Feita esta pergunta, o Listo levantou-se (deitando a Yuri ao chão), levantou os braços ao céu e desatou a gritar feito bicha:
- Mikaru, Mikaru! Onde estás tu, Mikaru?! Mikaru, Mikaru! Menina Amagi, volte para mim!
Mas a Yuri não estava para aturar a parvoíce dele, e por isso deu-lhe com uma barra de ferro na cabeça, o que o fez desmaiar novamente.
- Pronto, já está calmo novamente... - disse a Yuri, limpando o pó das mãos e lambendo os beiços - assim é que eu gosto de vê-lo. Muito fofinho, muito querido... parece um autêntico anjo... aaaah.
O Listo "respondeu" com um ressono e uma bolinha de ranho vinda do nariz.
- Se bem que assim isto é muito aborrecido... - comentou a Yuri, desiludida - já sei! Vamos dar um toque à menina Yuri!
Pouco depois estava um grande palco no meio da cidade. Os vilões têm jeito para fazer isso. Especialmente o Lady Bat. Mas isto agora não dizia respeito ao Bat, e sim à Yuri. A Yuri tem cabelo verde e é uma gaja, enquanto o Bat tem cabelo preto com madeixas vermelhas e é um vampiro. Por isso, não confundam. Isso é tão mau como confundirem a bexiga de um tiranossauro com o Sasuke Uchiha.
- Venham todos, venham ouvir a nova lei da rainha Yuri! - exclamou a Yuri, que estava em cima do seu palco com um megafone na mão. Ao pé dela encontrava-se o Listo em pé (ainda a dormir).
Alguns curiosos desviaram o olhar para a banca e aproximaram-se. Sentindo-se radiante por ter os seus primeiros fregueses, a Yuri exclamou:
- Declaro que a partir de hoje toda a gente tem que ter cabelo preto como este homem aqui ao meu lado!
Depois a Yuri abriu os olhos ao Listo, pegou no queixo dele e forçou a abrir e fechar a boca enquanto dizia com uma voz ligeiramente grossa:
- Claro querida, porque este cabelo é muito fixe e bonito! E tu também és buéda gira! Tudo o que quiseres, amor!
- Esperem, esse não é um dos pacientes lá do hospital? - perguntou um médico que estava no público, apontando para o Listo.
Não tardou para que o homem caísse no chão, noucateado. Depois de a Yuri guardar a espingarda, exclamou alegremente:
- Não se preocupem, temos muitas perucas para quem não tem cabelo preto!
- Eu não quero usar peruca! - exclamou uma mulher do público de cabelo aloirado.
- Olha, querida, cala-te mas é e usa isto para comprar uma peruca, sim? - perguntou a Yuri impaciente, estendendo-lhe uma nota.
- Wow, que giro! - exclamou a mulher aos saltinhos, apertando a nota nas mãos - com isto, para além da peruca, ainda posso conseguir uma limpeza completa às unhas!
- Façam o que quiserem, desde que obedeçam à regra! - exclamou a Yuri, lançando um olhar vitorioso e controlador para o público, do qual já se ouvia o burburinho das conversas - e vemo-nos para a semana! Não é, querido?
A Yuri deu uma palmada amigável no braço do Listo. Então este último ressonou e caiu para fora do palco.
Fim do Capítulo 6
Capítulo 6:
- Olha, mana, o capítulo 6, que fixe! - exclamou a Mimi, radiante.
- O que é que tem o capítulo 6 de tão especial, querida irmã? - perguntou a Sheshe, com uma expressão curiosa.
- Significa que é dia de ir à pesca novamente! - exclamou a Mimi, tolinha como sempre.
- Como assim? - perguntou a Sheshe, começando a ficar aborrecida.
- Nós temos que ir à pesca em todos os capítulos de número par! - exclamou a Mimi, pulando alegremente.
- Não fomos no 4 - apontou a Sheshe.
- Sim, mas eu nesse dia fui à manicuré, querida irmãzinha do coração! - exclamou a Mimi, aproximando-se da irmã.
- E sabes qual é o número que eu gosto mais? - perguntou a Sheshe, abraçando a irmã carinhosamente e rugindo.
- Não, qual é? - perguntou a Mimi, curiosa.
- O 69...
- A sério, mana?
- A sério - afirmou a Sheshe, sorrindo de uma forma provocadora - é um número buéda sexy, sabes como é que é, redondinho.
- Exacto, mana - concordou a Mimi, fechando os olhinhos e sorrindo - o 6 e o 9 parecem dois espermatezóides malandrecos... a cabecinha e a cauda... o 6 tem a cabeça para baixo, porque está pronto a nascer ou...
- Espera, desde quando é que um espermatezóide nasce? - perguntou a Sheshe espantada, empurrando a irmã violentamente.
- Ai! - gritou a Mimi, quase a chorar - a minha irmã bateu-me! Esmaga-a, Beatriz!
Antes que a Sheshe pudesse dizer algo, foi esmagada pela gigantesca baleia do capítulo 2.
- Sua porca badalhoca de um raio! - exclamou a Hanon furiosa, apontando para a Nikora - aposto que os rinocerontes baixam-se para não terem que ver as tuas enormes fuças!
- O único rinoceronte aqui és tu! - gritou a Nikora, apontando para o peito da Hanon de uma forma irritante e perturbante.
- Não, os rinocerontes aqui és tu e o teu belo cu! - atirou-lhe a Hanon.
Essa fora a gota de água. A Nikora desatou a gritar feita gorila e atirou-se para cima da Hanon e desatou a bater-lhe com a frigideira na tola. O sangue saltava por toda a sala, espalhava-se nas paredes, formava a palavra "morte". Mas a Hanon ainda não perdera as forças: apesar da energia que estava a perder, desatou a abocanhar o braço da Nikora, a roer as suas camadas de pele e a cuspir-lhas para a cara. Agitando as pernas freneticamente, dava inúmeros pontapés nos seios da adversária, e bradava como um crocodilo vesgo. A luta estendeu-se por alguns minutos. Foi depois disso que, repentinamente, soou um som de tiro na sala que chamou a atenção das duas raparigas.
- Silêncio! - bradou a Lúcia, entrando na sala de espingarda na mão e cuspindo para o chão - uma virgem já não pode ter sossego, é? Vão gritar para um bordel, filhas de Satanás!
Depois voltou para o quarto. A Hanon e a Nikora, ligeiramente assustadas e confusas, olharam uma para a outra e observaram-se durante alguns segundos. Depois riram-se da situação. De repente, ouviu-se um estrondo na porta.
- Lá, lá, lá... - cantava a Seira na sua forma de sereia, enquanto lavava o cabelo no Oceano Pacífico.
O oceano estava calmo. O vento soprava suavemente. A praia estava praticamente deserta. As coisas mais vivas que pareciam haver lá eram a Seira e a sua bela canção. Mas será que essa canção iria durar muito?
Pelo menos, estava prestes a ser interrompida: de repente, um vulto rasgou o ar e aterrou suavemente na areia. Depois pegou em qualquer coisa comprida e aproximou-se da Seira lentamente.
- Olá amiguinha! - exclamou a Seira, sorrindo - quem és tu, fofinha?
- Oh, a sério?! - exclamou a Arara, satisfeita e a corar - achas que eu sou fofinha, menina?
- Sim, acho que és muito fofinha! - exclamou a Seira, entre risadinhas idiotas - mas claro que eu sou mais!
- O quê?! - perguntou a Arara, pasmada - não podes dizer isso! Quem pensas que és, sua sereiazinha pirralhita? Agora vais ver o poder da magia!
Então uma bela aurora surgiu no céu e a Arara começou a dançar e a cantar:
Penso na cor do cocó e do chichi que tu vais excretar
E com a pia assada tudo ficará mais limpo e com o rabo branco tu irás ficar!
Não pares de defecar porque vais ter sempre o papel higiénico
Para te limpar esse rabiosque sapeca, limpa muito bem, pra não ficar porcalhão!
Come muita, bastante gelatina
Eu cá sou amiga da Cristina
Nós iremos juntas ao seu bar!
Fica aqui perto de mim,
É já no virar da esquina,
É tudo por conta da casa e não tens que te chatear!
Sem saber onde deves comer
Basta veres a ementa da Cristina!
- Ahahah, que publicidade tão divertida! - exclamou a Seira, radiante e a rebolar a rir.
- O quê?! - perguntou a Arara, ficando com uns olhos gigantescos e chorosos - não consegui capturar o teu lindo coraçãozinho! Não é justo!
- Isso é porque não conheces a verdadeira essência das trevas! - bradou uma voz (vocês já devem saber a quem pertence, creio).
A praia foi momentaneamente inundada por um vasto fumo negro. Depois de este se evaporar todo e de a Arara e da Seira tossirem muito, viram R de pé entre elas.
- O que fazes aqui?! - perguntou a Arara, batendo com o pé no chão freneticamente - este concerto é meu! Meu! Meu! Meu!
Então R virou-se para ela e levou o seu microfone preto à boca. E assim desenrolou-se a sua melodia das trevas.
Afogas as lágrimas num sono soturno,
Segues a alma do espectro nocturno!
Louvais aquele que te dá a sorte,
Que mostra que ainda há vida na morte!
Vejo a estrela quase a desaparecer,
Corrente das trevas que não deixa viver!
Num mundo de sangue e de ilusão,
Morrerá na sombra a tua canção!
Guias a tua vida neste sub-mundo,
Vais ver que ela passa num simples segundo!
- Aaaaai! - gritou a Arara, tapando os ouvidos com mais força que podia. Mas era inútil. A canção não lhe alcançava os ouvidos, mas entrava-lhe na alma, penetrava-lhe as veias, encobria o seu coração das mais puras trevas.
De coita de amor não haverá mais razão
Porque toda ela plena afunda-se na perdição!
Trevas penetrando no teu consciente
Deixa-te adormecer e verás o que sente!
A fada não podia aguentar mais. Então retirou as mãos dos ouvidos e deixou-se cair no chão. Já a pequena sereia,
- Espero que agora tenhas entendido o que está em causa, fadinha... - disse R, guardando o micro sabe-se lá onde e cruzando os braços e virando a cabeça para o outro lado - agora vamos lá ver... como, o quê?! Onde está a sereia?! Ainda agora estava aqui, caneco! Fosga-se! E lá vou eu outra vez! Estava tão perto... tu, fada de um raio, se encontrares a estúpida da sereia outra vez vai ser para a entregares a mim, ouviste?! Espero bem que sim.
Então R desapareceu na sua nuvem de trevas. Alguns segundos mais tarde, a Arara levantou-se atentamente. Mas ao invés do seu habitual sorriso sapeca e dos seus alegres olhos cor-de-rosa, esta exibia agora uns olhos de um tom avermelhado.
- Huh? - murmurou a Yuri, acordando de repente e desatando a olhar em volta - onde estou? O que faço aqui?
Foi então que reparou que estava numa cidade. Várias pessoas andavam pelos passeios e conversavam animadamente. Outras subiam aos postes eléctricos e atiravam-se lá de cima. Outras tinham medo de se atirar, e por isso agarravam-se aos fios e apanhavam um choque. Os pombos comiam o pão das pessoas. Os pombos comiam os rebuçados das pessoas. Enfim, os pombos comiam as pessoas. Já os cães, esses remexiam os caixotes de lixo e tiravam de lá revistas de pornografia em segunda mão.
Mas o mais notável, era o facto de ela (a Yuri) ter acordado por cima do Listo. Como teria ido ela parar ali? Não tinha sido internada no hospital? O que é que aquele tipo tinha a ver com aquilo tudo?
- Acorda! - exclamou a Yuri, abanando a cabeça do Listo com as mãos - acorda, rapaz!
Então ele abriu os olhos. Foi então que a menina Yuri reparou que ele tinha uns bonitos olhos cinzentos (ou seriam azuis?) acima do nariz.
- És lindo... - comentou a Yuri, de forma suave.
- Onde estou? - perguntou ele, zonzo e mal acordado - quem sou eu? Onde está a minha irmã?!
Feita esta pergunta, o Listo levantou-se (deitando a Yuri ao chão), levantou os braços ao céu e desatou a gritar feito bicha:
- Mikaru, Mikaru! Onde estás tu, Mikaru?! Mikaru, Mikaru! Menina Amagi, volte para mim!
Mas a Yuri não estava para aturar a parvoíce dele, e por isso deu-lhe com uma barra de ferro na cabeça, o que o fez desmaiar novamente.
- Pronto, já está calmo novamente... - disse a Yuri, limpando o pó das mãos e lambendo os beiços - assim é que eu gosto de vê-lo. Muito fofinho, muito querido... parece um autêntico anjo... aaaah.
O Listo "respondeu" com um ressono e uma bolinha de ranho vinda do nariz.
- Se bem que assim isto é muito aborrecido... - comentou a Yuri, desiludida - já sei! Vamos dar um toque à menina Yuri!
Pouco depois estava um grande palco no meio da cidade. Os vilões têm jeito para fazer isso. Especialmente o Lady Bat. Mas isto agora não dizia respeito ao Bat, e sim à Yuri. A Yuri tem cabelo verde e é uma gaja, enquanto o Bat tem cabelo preto com madeixas vermelhas e é um vampiro. Por isso, não confundam. Isso é tão mau como confundirem a bexiga de um tiranossauro com o Sasuke Uchiha.
- Venham todos, venham ouvir a nova lei da rainha Yuri! - exclamou a Yuri, que estava em cima do seu palco com um megafone na mão. Ao pé dela encontrava-se o Listo em pé (ainda a dormir).
Alguns curiosos desviaram o olhar para a banca e aproximaram-se. Sentindo-se radiante por ter os seus primeiros fregueses, a Yuri exclamou:
- Declaro que a partir de hoje toda a gente tem que ter cabelo preto como este homem aqui ao meu lado!
Depois a Yuri abriu os olhos ao Listo, pegou no queixo dele e forçou a abrir e fechar a boca enquanto dizia com uma voz ligeiramente grossa:
- Claro querida, porque este cabelo é muito fixe e bonito! E tu também és buéda gira! Tudo o que quiseres, amor!
- Esperem, esse não é um dos pacientes lá do hospital? - perguntou um médico que estava no público, apontando para o Listo.
Não tardou para que o homem caísse no chão, noucateado. Depois de a Yuri guardar a espingarda, exclamou alegremente:
- Não se preocupem, temos muitas perucas para quem não tem cabelo preto!
- Eu não quero usar peruca! - exclamou uma mulher do público de cabelo aloirado.
- Olha, querida, cala-te mas é e usa isto para comprar uma peruca, sim? - perguntou a Yuri impaciente, estendendo-lhe uma nota.
- Wow, que giro! - exclamou a mulher aos saltinhos, apertando a nota nas mãos - com isto, para além da peruca, ainda posso conseguir uma limpeza completa às unhas!
- Façam o que quiserem, desde que obedeçam à regra! - exclamou a Yuri, lançando um olhar vitorioso e controlador para o público, do qual já se ouvia o burburinho das conversas - e vemo-nos para a semana! Não é, querido?
A Yuri deu uma palmada amigável no braço do Listo. Então este último ressonou e caiu para fora do palco.
Fim do Capítulo 6
Última edição por Wizard em Seg 31 Out 2011 - 23:29, editado 1 vez(es)
Wizard- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Estás a chamar parava á minha prima seira?
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Brutal, como sempre! xD
Adorei a parte da Mimi e da Sheshe!
Adorei a parte da Mimi e da Sheshe!
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Só posso estar aqui um pouco mas vou dar-te um sermão Wizard!
Olha lá, porque me odeias?
Eu não sou idiota, e não lavo o cabelo no Oceano (porque o Chuveiro é mais prático)
Xau, vou-me embora triste!
Olha lá, porque me odeias?
Eu não sou idiota, e não lavo o cabelo no Oceano (porque o Chuveiro é mais prático)
Xau, vou-me embora triste!
Demi Mars ∞- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
devo dizer que depois de um chato exame de portugues ler este capitulo é o idial está super engraçado como sempre
e um conselho nao levem tao a serio o que ele escrevesenão ainda é pior levem mais na brincadeira é o que eu acho mas cada um tem a sua opinião e claro que isso já torna tudo muito mais complicado
voltando ao capitulo e para não começar com off-topic estava mesmo a precisar de um capitulozinho destes
e um conselho nao levem tao a serio o que ele escreve
voltando ao capitulo e para não começar com off-topic estava mesmo a precisar de um capitulozinho destes
TsukiGirl- Humano(a)
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Re: Um Oceano Muito Pouco Pacífico
Eu quero ver mais!!!
Está muito Lindo
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